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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ciclos e enchentes do ponto de vista místico

Ciclos e enchentes do ponto de vista místico

 É com muita tristeza que presenciamos em nosso município, São Bento do Sul, enchente no último dia 23 de janeiro, com centenas de casas afetadas e milhares pessoas ilhadas. Lendo sobre história de Corupá, em um livro de José Kormann, percebi que nossa região já é marcada por enchentes de longa data, ocorrendo tristemente o fenômeno de forma imprevista, mas, contudo dentro de um certo período de tempo. Em Corupá já em 1910 há fotos registrando grande enchente, em 1924, 1937, 1943, 1945 e ainda outros anos. Em 1926 aconteceu grande enchente em Rio Negrinho, fora aquela triste lembrada de 1983. Fábricas, hidrelétricas, pontes, muita coisa era destruída já no passado por esse evento que vem cada vez mais severo e afetando mais pessoas, tendo em vista inflação populacional e maior número de residências. Em São Bento não foi diferente. Mas não havia muito lixo nas ruas, nem efeito estufa na época, logo não devemos apenas considerar esses fatos como causadores de alagamentos. Contudo sabemos quais são certas áreas onde ocorrem com mais frequência, e a localidade em frente a prefeitura e em frente ao antigo Buschle, já alaga de longa data. Observo que ocorrem em determinado período ou ciclo.
 Lembramo-nos que aqui residimos, que foram construídas galerias para solucionar o problema no centro, mas que em bairros não foi tomada a mesma providência. De certo modo, áreas de risco já deveriam ser mapeadas pela Defesa Civil, sendo necessária até certa proibição de construir em determinados locais, como morros sujeitos a desmoronamentos e localidades sujeitas a alagamentos com ocorrências no passado. Onde resido, no Bairro Schramm, observamos sempre que chove muito um alagamento em certa localidade, e mesmo antes de acontecer, já temos a premonição haja vista nada ou quase ter sido feito naquela rua. Sabemos que aqui próximo havia os chamados “banhados”, e que muito foi modificado no solo das redondezas, afetando de certo modo a natureza, a alma da terra. Terrenos de “terra enchida”, terraplenagens, desmatamento, tudo isso faz prevermos que não vem coisa boa quando a intensidade pluvial aumenta.
 A ciência fala em zonas de convergência, efeitos como o “La Niña”, “El Niño” entre outros, que levam a esquentar muito e a chover acima do normal na época veraneia. Contudo, sabemos que algo supera o comum e que muitos locais nunca afetados sofrem danos maiores, sem contudo nenhuma meteorologia prever. Com a ajuda de supercomputadores, capazes de prever com mais precisão certo fenômeno climático, algo pode melhorar. Mas entre os antigos havia a inteligência de se observar certos ciclos naturais, não apenas das estrelas, planetas, fases da Lua e do Sol. Isso era essencial para quem plantava antigamente, e a fertilidade era comemorada, assim como a destruição compreendida e respeitada.
 Li ano passado, um livro de certo místico, Henri Durville, onde ele falava nos ciclos de maior radiação solar, estes podendo ser verificados por processos comprovados pela ciência, mas que têm causas além da ciência: ocorrem na maior radiação solar revoluções, tornados, guerras, catástrofes, terremotos e porque não as nossas presentes e locais enchentes. Fez o autor uma tabela do século dezenove, onde comprovou esse fato. A que verifiquei acabava em 1900 e pouco, mas continuei o processo e descobri datas como 1939 (início de segunda guerra mundial), 1917 (fim da primeira), 1964 e outras datas enigmáticas como de grande radiação solar. O ciclo gira em torno de 11 anos. O próximo para a minha surpresa cai em 2012, o que é data tida por fim do mundo por certas pessoas, o que não acredito. Mas os fenômenos naturais são cíclicos, a exemplo de nosso metabolismo, da respiração, circulação sanguínea e mesmo as doenças respeitam determinada lei natural, não devendo a nossa experiência ser desperdiçada. Aonde quero chegar? Queria que fôssemos humildes a ponto de reconhecer a força da natureza e sábios a ponto de prever certas coisas, como já faziam povos antigos, sem os mesmos recursos que possuímos, mas com uma visão holística das coisas. Poderíamos assim prever, prevenir e salvar muitas vidas, economizar dinheiro e reduzir a tristeza daquelas famílias que seriam  afetadas pelas enchentes, superando até o exemplo da Austrália, que conseguiu zerar as mortes, mesmo com grandes enchentes. O material reconstruímos, pois somos o trabalhador povo são bentense. O Cósmico tem leis, devemos apenas conhecê-las.