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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Crime da escola e explicação oculta

Crime da escola e explicação oculta




            Pouca gente se tomou conta, mesmo aqueles que falaram em nome da espiritualidade, de que o crime praticado por Wellington foi em grande parte devido a influência de espíritos malignos. Tal fato poder-se-ia chamar de obsessão, num ponto de vista de espiritismo, sendo definida no “Livro dos médiuns”: “Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento”(Allan Kardec, 1998, 277).  Vemos no caso daquele homicida e suicida, vários sinais em suas cartas de comunicações com entidades, mesmo que apenas pela sua cabeça, ao ouvir vozes e junto a delírios. Já se descarta a priori a influência de terroristas islâmicos, a quem o rapaz era grande admirador, a supor pelo que falaram testemunhos de amigos, ainda mais aquele que frequentava sua casa para jogar games eletrônicos violentos. Por outro lado, podem ser espíritos de um nível inferior de desenvolvimento e não humano, mas algo gerado pelo humano ou por um mago ou feiticeiro. Falemos um pouco dessa outra ótica, de ponto de vista de ocultismo.
            Adão gerou filhos antes de conhecer Eva, eram filhos espirituais e espíritos da natureza. Nem todos esses espíritos eram bons, a respeito de alguns chamados pela tradição antiga de serpentes (pois serpentes naturais não falam a língua dos homens). Pode ser que o criminoso da escola estivesse dominado ou influenciado por algum vampiro do astral, alguma egrégora ou mesmo demônio. Mas o demônio faria as coisas por si, e foi meio restrita a ação para ser desse ente. Quanto ao vampiro astral, pode ser que esse ser já acompanhava o Wellington por toda a sua vida, após os 7 anos, quando se afasta o espírito angelical e abre caminho a influências sinistras. Sobre ser algo relacionado a feitiçaria ou ataque astral, acho pouco provável, haja vista o pouco relacionamento do rapaz e por não estar envolvido com cultos que praticam essas práticas. Mas se fosse um ataque astral de mago ou feiticeiro, iria contra ele, não contra terceiros. Outra possibilidade é dele mesmo ter criado tal ser sinistro.
            O ato de amor, a fantasia, a grande vontade, êxtase espiritual, bebidas, drogas etc, quando direcionados num objetivo bem fixo, fazem com que a mente crie algo no astral ou subconsciente e esse algo tenha vida própria, linguagem, etc. Não se trata de algo humano ou dos mortos, mas de algo inferior e criado, um filho mágico do ser humano que pode o ajudar ou atrapalhar. São tais seres geralmente chamados de encostos em algumas religiões ou seitas, e claro que na maioria agem atrapalhando famílias e casamentos, haja vista o ato de se desejar alguém sob forte emoção e vontade. Como o rapaz já admirava a destruição, os tiros e o atentado das tores gêmeas, tal entidade apenas fez de alguma forma o seu desejo, possibilitando a compra de armas, treinando, envolvendo-o com prazer no ato. Mas alguém pode perguntar como o prazer?
            Uma das perversões sexuais é o sadismo. Lendo uma obra chamada Psichopathia Sexualis, percebe-se analisando os relatos, que o sadismo tem conteúdo as vezes inocente, apenas ligado a um prazer que causa tesão. Muitas vezes não passa de fantasia ou chicotadas, luvas de couro, ser pisoteado. Mas em certos casos a violência e ferimentos ou morte fazem parte desse prazer e satisfação, e relatos descrevem o rapaz sentindo muito prazer ao matar as crianças na escola. Alguns casos de sadismo acabam até em ejaculação, o que mostra o prazer sexual dessa perversão. Isso também revela algo de uma fase primitiva de desenvolvimento, talvez até não humano e relacionado a porção reptiliana do cérebro, ou as nossas entidades, espíritos perversos. Mas o criminoso do caso estava na mesma vibração desses seres, o que os atraiu, seja por depressão ou baixa de vibração, que abre portas a sua influência, além de ser esquizofrênico, ou melhor, médium (passivo). Diferente de um mago, que é um médium ativo (conforme o rosacruz Papus), fica difícil ao passivo controlar a influência do espíritos. Existem técnicas de defesa, proteção, mesmo a oração. Mas a religião era presente na vida do criminoso. Há quem mate com o complexo de Messias, e isso era fato já no nazismo.
            Claro que todos nós carregamos sombras e experiências de vidas passadas e de fases evolutivas passadas, como atavismo de animais, onde isso poderia ser usado para o negativo, como para o positivo. Austin Osman Spare, um artista e mago, usou uma força de um tigre para fazer uma peripécia. Fato é que se fomos já seres inferiores em evolução, e estamos em maioria fechados a essa influência, nada impede que exista uma chave que abra essa energia. Talvez nesses casos tais forças frias se manifestem automaticamente e o criminoso “saia de si” e use do momento especial para demonstrar força ou poder, e quando retorna a si, provoca o suicídio. O arrependimento já era desde a carta que ele escreveu, com seu falso lado religioso. Espiritualidade é manifestação de amor, de progresso, não justifica vinganças particulares de meninos sensíveis de escolas. Mesmo porque até eu sofri Bulling, e acho que todos numa fase da vida sofreram humilhação, ou algo parecido. Melhor é perdoar, pois no ódio apenas a destruição é construída. E esses seres ou espíritos entristecidos e de criminosos, repetem os seus atos e por influência material inclinam certas mentes a satisfazer a sua vontade.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Céu oriental e ocidental

Céu oriental e ocidental


        
A princípio pensei em escrever sobre o céu relatado em teosofia chamado de Devakhan, mas decidi lembrar do céu ocidental e suas características. Uma terra ou lugar de paz e tranquilidade perpétua, numa comunhão com os santos e mesmo o reencontro com profetas, um pastor (Cristo) e uma Israel celeste, pode ser algo que se aproxime do céu ocidental. Claro que místicos levaram isso a uma profundidade maior e aqui não caberia levar em conta todas as visões que poderíamos ligar ao céu. A escada de Jacó pode ser uma chave a esse mistério, bem como o Éden ou um oásis paradisíaco, terra de leite e mel. O paraíso do Islã pode ser um bom meio termo, com suas muitas virgens. Mas vou aqui falar do céu oriental, ou melhor, dos dois céus.
         Há várias dimensões, uma para a mente (manas), outro para budhi, outro para atman e assim por diante. Dimensões de iluminação, de corpos sutis e mentais, muito mais espirituais que materiais. Então o fato de se falar em terra, jardim, fuga de deserto, nada disso tem a ver com  a mente (pois se pode estar em qualquer lugar na mente), independente de se onde esteja. O Nirvana aparenta um vazio, mas é alguma coisa. Não é um sentimento apenas de perder a individualidade, mas de iluminação, unidade com Deus ou com Deus em mim mesmo. Mas assim não há ego, mas sim o Ele que É através de mim. Sentimento parecido é com a visão de santos e santas (Dhyana), ou mesmo o êxtase espiritual (Samadhi). Isso tudo leva a uma complexidade também do céu, que não se confunde com Nirvana. Para mim Nirvana seria a dissolução no seio do Pai.
         Céu ou céus seriam o inferior, parecido com o que concebemos como mundo espiritual em espiritismo, e o superior, ligado as crenças religiosas e espirituais da pessoa. O ponto de vista da pessoa e a individualidade vão ser muito importantes na formação de seu céu (inferior), que se chama Devakhan. No céu superior há pessoas que nem passam um tempo entre encarnações e há quem nem tenha um inferior, haja vista pouca evolução. Depende do apego a matéria e ao mundo. Os mais apegados ficam em um lugar que lembra o purgatório, limbo ou mesmo inferno, com sangue e instintos, chamado kama loka. A distância entre o ocidente e o oriente não é tão grande, são apenas formas diferentes de ver o ser humano em sua dimensão espiritual, que talvez seja o mesmo.
         Não se trata de terra de descanso, mas de realização. O céu Devakhan vai ser um meio mental de realizar os sonhos, aspirações que no mundo não foram realizados, por diversos fatores. Claro que para viver um karma ou espiação se fez necessário não realizar sonhos na vida material e terrena. Romances lidos, sonhos, fantasias, muitas coisas vêm nessa dimensão a ser satisfeita, amor, reencontro de familiares, filhos que se perdeu, tudo vive numa grande alegria. É o lado mais puro e benéfico da pessoa, uma forma de “descansar”, mas por não ter problemas, ou ter menos problemas, viver num alto-astral. Cada pessoa vai ter o seu, de acordo com suas aspirações. Por isso não se perde individualidade, nem se encontra ainda anjos ou santos. O céu superior é que vai se destinar a isso, geralmente em um período de tempo menor que o inferior. No céu superior cada pessoa vai viver a sua espiritualidade e realização dessa de forma específica, um budista viva com Buda, um cristão encontre o reino dos céus, um muçulmano as suas virgens, e assim por diante, não é algo padrão, também respeitando a individualidade. Há quem não mais precise encarnar, daí fique nesses céus, ou encarne apenas para uma missão específica. Os grandes mestres da humanidade assim o fazem. Mas eles levam o céu com eles, não precisam fugir ou se elevar a outro céu.