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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Filosofia Medieval

FILOSOFIA MEDIEVAL




Vemos no período chamado das trevas alguma produção teórica, mesmo que seja numa teologia desvirtuada, seja em criação de máquinas, mesmo que para uso duvidosos como para a questão, na Inquisição, através de tortura.
O período medieval tentou conciliar razão e a fé, tendo em Santo Agostinho o grande defensor desse crer para compreender.
A filosofia assim se tornou apenas uma serva da religião, ou da teologia. Vemos que mesmo assim temos uma boa reflexão sobre a metafísica, sobre Platão e Aristóteles, que são cristianizados em, suas teorias metafísicas. Nietzsche chegou a falar que o cristianismo não passava de um platonismo para o povo, talvez se referindo a esse período.
Tomás de Aquino também concilia a razão e a fé, e leva Aristóteles a uma sintonia com cristianismo. Ele prova a existência de Deus pela causalidade. A natureza seria a ordem das coisas, e Deus a primeira causa de tudo. Vemos que ele discorria muito também sobre anjos. Também distingue Estado de Igreja, o que é produtivo para posterior secularização do mesmo Estado. E a felicidade segundo ele está unicamente na contemplação da verdade, não em bens materiais ou no corpo, diversamente de nosso atual tempo, onde se investe mais que tudo em estética, sendo o Brasil um dos campeões mundiais nesse sentido.
No fim da Idade Média surge a imprensa, e dessa forma se pode propagar mais o conhecimento teórico e filosófico. Acontece que enquanto no oriente serviu para orações budistas e taoistas, no ocidente de início não emplacou a impressão de livros, existindo antes as cartas de jogo ou adivinhação, o tarô. Com a impressão se multiplicou o acesso e o público no aceso ao conhecimento, que antes era bem restrito.
A descoberta do Novo Mundo também quebrou em muito as noções de Ptolomeu e das Sagradas Escrituras, se tomadas no sentido literal. Com colombo houve uma revolução, uma verdadeira viagem espacial. Uma nova história e geografia surgia.
Também circulou a obra de Flávio Josepho, o que revelou a história judaica, entes desconhecida em muito. Isso era positivo, porque revelava também a história dos primeiros cristãos, e ainda era uma prova da existência e obras de Jesus de uma outra fonte, fora o que dizia a Igreja. Muita coisa escrita por Paulo foi corrigida.
A Vulgata estava com erros de tradução, descobertos por Lorenzo Valla, tal trabalho descoberto por Erasmo.
Acontece que era analfabeta a maioria da população, e de pouco adiantaria tantos livros e escritos impressos.


Vendas de livros se davam através de viajantes, e famosa foi a feira de Frankfurt. A alfabetização se dava muito em meios Calvinistas. Mas o livro estava muito caro, e na prática se pirateava e copiava, sendo que até Galileu usou de tal expediente.
Vemos além da tradução da Bíblia, a obra filosófica de Erasmo de Rotterdã, como destaque filosófico e de best seller da época, com seu Elogio a Loucura (ou da estultice), obra polêmica e com grande humor, fácil de se popularizar.
A obra mais vendida e popular na época foi Prognósticos, do médico João Lichtenberg, que se tratava de um livro sobre previsões, estrelas e destino do mundo. Falava sobre o anticristo e outras coisas. Chegou esse livro apocalíptico a ter 14 edições em alemão na época, período que seria descoberto o Brasil.
Outra obra que tomou fama com filme recente e que é medieval, é o “Martelo das Bruxas” (Jacob Sprenger), que serviu de manual para a caçada dessas mulheres, ou daquelas que eram suspeitas, que eram muitas. Era um manual de inquisidores. Vi um filme esses dias sobre Francisco Goya que retratavíra bem como eram tratadas as mulheres frende a obsessão de se perder o poder.
Isso sem falar em escritos de feitiçaria, grimórios, que misturavam o fantástico da época a criatividade artística e um pouco de cabalismo popular, com sabedoria pagã que se popularizou.
E Vesalius com suas obras de anatomia.
Também se vê na Divina Comédia, de Dante Aliguieri uma obra prima que concilia a poesia a uma filosofia de época. Assim coloca em choque a sabedoria dos homens e a sabedoria de Deus, condenado todas as quimeras e abusos de poder nos círculos do inferno. Há grande conhecimento da cultura pagã e mitologia nessa obra também.
Vemos Ockhan, Alberto Magno, Anselmo, Scotus e tantos outros que filosofaram nesse período.
Destaque fica a Péricles Prade, filósofo e poeta de Florianópolis, que trata do tema da filosofia medieval e renascentista, e em especial da alquimia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cemitério e sua face oculta


Cemitério e sua face oculta



Cemitério vem da palavra grega que significava dormitório. Um amigo esotérico Andranamum) disse que significa semi-etérico, e ele vê inúmeros elementais e espíritos nesse local. Desta feita, quem cuida dos restos mortais são seres chamados de gnomos, e quase sempre rodeiam cemitérios com seus pontudos chapéus e barbas longas, semelhantes de papai-noel. Um foi inclusive fotografado na Argentina. O caixão era um barco e servia para guiar o morto no Hades (céu ou inferno), a fim de atravessar o rio que lá havia.
Mas o cemitério é muito útil, por ser uma referência a transição dimensional, e local de contato de diversas entidades. Seu guardião segundo a Umbanda é Calunga, e certos espíritos da linha de Exu's também guardam esses locais, além de os habitar, sendo os espíritos de aura vermelha. Diferem de demônios, mas quase sempre são confundidos com estes, por seus hábitos demasiado humanos, como gostos em relação a sexualidade, violência e bebidas.
Há quem fique com medo da morte, e veja no cemitério um local assustador. Vemos que a morte é natural, e observando esse 2 de Novembro se percebe que a vida renasce, tamanho o número de crianças que vêm junto a pais ao local de descanso. As almas assim necessitam de orações, de perdões e até missas, e muitas vezes isso em nosso atual tempo materialista é deixado de lado, de forma equivocada. Em muitos túmulos o clarividente consegue ver o corpo sutil do falecido flutuando, e até que se dissolva seu veículo material, fica esse “fantasma” de certa forma existente. Também no misticismo afro se chama de eguns os espíritos dos mortos, para diferenciar dos desencarnados humanos.
Vemos então que muitos desses seres do invisível, e que rodeiam cemitérios são na verdade elementais ou cascões do astral, os corpos energéticos muito apegados a corporeidade. Por isso de se assemelharem a ventos frios (sílfides), a alguma luz ou fogo (salamandras) e mesmo a mofos e marcas na terra (gnomos) ou umidade (ondinas). Talvez por eu compreender tanto a morte, seja para mim algo natural, e digo que estou preparado para esse momento. Somente temo as pessoas que amo e que ainda terei em relacionamento, o que gera sofrimento. Isso me aproximou a me avizinhar desse portal para a grande iniciação, que leva ao mundo verdadeiro, o espiritual e eterno, que temos um prelúdio nos sonhos, quando conscientes.
Vemos a vida que pulula e diversas famílias e casais passeando no cemitério, então a vida forma um ciclo, onde tudo se alimenta, onde a matéria exige uma renovação, haja vista a carne não herdar o Reino dos Céus. Então fico feliz em ter essa visa calma e espero ter contatos atômicos, seja com elementais, espíritos ou quem vier, guardando sempre respeito com esse local e pedindo autorização para ali adentrar. Também sempre protegido e evitando o excesso de sua frequência, e hoje eu aconselharia ao povo efetuar algum banho de sal grosso ou limpeza com incenso ou ervas. Finados é um portal para contatos com esse plano da quinta dimensão, mas não devemos confundir com a quarta (elemental), que se refere a outros seres do mundo invisível. Não se precisa falar que o local tem alto potencial mágico, e que em mãos erradas pode gerar grande mal. Mas uma oração e respeito, e o dormitório de nossos entes queridos está sempre guardado.