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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Aspecto da B.O.T.A





B.O.T.A. : CONSTRUTORES DE ADYTUM

 
Paul Foster Case (Frater Perseverantia) foi filho de um bibliotecário e sendo ele diretor de orquestra, bem especialista sobre tarô. Escrevendo artigos numa revista de Nova Yorke, conhecendo Michael Whitty (Frater Gnoscente et Servient) e por esse ingressa na ordem Alfa e Ômega. Troca ademais, cartas com Regardie sobre a Golden Dawn. Também ligado a teosofistas. Assim, a revista Azoth ganha importância por lá, nos EUA. Ademais, admitido no templo Toth Hermes em 1918. Teve problemas por publicar a atribuição de nomes hebraicos relacionados a cartas de Tarô, o que seria ensino privado da Aurora Dourada, mas isso teria ocorrido antes dele ser membro da Ordem. Junto com amigo, faz pesquisas em akasha e escreve o Livro dos Testemunhos, que se refere a meditações cabalísticas. Com saúde de amigo tendo problemas, acaba sendo indicado a cargo superior, sendo chefe supremo da AO nos EUA. Busca criar a terceira ordem, a Hermética Ordem de Atlantis, quando percebe a queda da Toth Hermes. De 60 participantes, o número caiu para 11.
 
 
 
O trabalho da B.O.T.A. (Builders Of The Adytum) desde seu início, conhece rápida extensão, tendo templos em Rochester, Washington, Boston, designados por números. Em 1929, Jessie Burns Parke desenha o Tarot da B.O.T.A. com instruções de P.F.Case. Antes se usava o modelo Waite. Se organizam uma serie de cursos preparatórios. Neste período preparatório para os candidatos, o Tarot é utilizado como instrumento de limpeza do subconsciente (estilo escola Novo Pensamento?). Entende o trabalho psicológico como preparatório para o trabalho mágico. Também os estudantes deviam conhecer bem a cabala, a astrologia, as letras hebraicas, correspondências desses. Apenas após longa preparação que estudantes seriam admitidos a trabalhos rituais. A ordem se expande na Europa a partir de 1984. Outro detalhe é que se afasta da linguagem e magia enoquiana, achando que seria um tanto perigosa, uma vez levaria alguns a loucura, e mesmo John Dee não a havia dominado. Pois a linguagem enoquiana poderia ter fontes qliphóticas, e também de fórmulas não protegidas. Case trabalhara com magia por cerca de 20 anos, e não era estranho ao tema. Mas nesse sistema teve sua reserva.
Sobre o material de estudo e monografias da BOTA, há um variado estudo, bem amplo, se em comparação a outras ordens. Entre seus estudos constam as seguintes lições, dentre outras:
  • Fundamentos do tarot
  • Trinta e dois caminhos de sabedoria
  • A grande obra
  • O significado dos signos zodiacais
  • Poderes vibratórios da cabala
  • Cor e som
  • O oráculo do tarot
  • Doutrinas cabalísticas sobre o renascimento e a imortalidade
  • Ascenção meditacional na árvore da vida
  • Modelo mestre
  • Extenção esotérica do tarot para despertar os poderes estrassensoriais
  • Doutrinas cabalísticas sobre a polaridade sexual


Pelo que se nota, a Builders Of The Adytum tem uma linha da Aurora Dourada, mas com menos magia. Também se nota a alquimia, nos estudos sobre a grande obra, e alguma doutrina tântrica, pelo estudo de polaridade sexual. Pareceu que havia uma aversão a Mathers, ou a sua mulher, e que outras pendências de ordens anteriores fizeram que ele fundasse esse caminho rosacruciano. Há um vasto estudo e não se trata de uma ordem que leve a despeza, então sendo uma boa opção, e acessível ao buscador. Adytum significa santuário interior, e a Ordem propaga os mistério e tradição ocidental. Pessoas de todas as crenças são bem vindas nessa Ordem. O acesso porém é diretamente nos EUA, mas se recebe lições via correio, havendo em inglês e espanhol. A Ordem possui trabalhos também na Europa e Nova Zelândia. Alguns acham a BOTA mais rosacruz que outras ordens que denominam rosacruz.