A
morte morreu com Jesus Cristo. Já antes o Enoc bíblico teria não
conhecido a morte, mas subido ao céu com Deus. Fato é que esses
dias ao conversar com alguém, percebi que as pessoas têm
experiências inexplicáveis, e que provam não ser a morte do corpo
material um fim absoluto da personalidade daqueles que se foram.
Nossas religiões são em grande parte espiritualistas, e por isso
que há algum combate ao pecado, ou pela valorização da alma. O
cristianismo é espiritualista, porque o Reino dos Céus é um reino
onde a suposta matéria não se corrompe ou enferruja. Mas vamos a
provas de que as pessoas têm vivências nas experiências de quase
morte em UTI e em situações que beiram a morte.
Uma
vez observei em um livro de metapsíquica que as pessoas que sofrem à
beira da morte, percebem almas e parentes que vêm os buscar ou se
comunicar antes de partirem na sua morte. Também para quem passa
pela experiência quase-morte, não há dúvida de vida após a
morte. Relatos de se ver em uma luz ou um túnel são constantemente
descritos, por pessoas que sequer muitas vezes acreditavam ou
conheciam qualquer doutrina a respeito. Tristemente certas
experiências de sensibilidade e clarividência são confundidas com
loucura, pois ficaria difícil a céticos materialistas acreditarem
que existem coisas invisíveis e que desafiam os limites de
espaço-tempo. Para muitos a morte é um fim absoluto, um “Nada”,
e assim há toda uma sorte de confusões.
Vendo
um filme chamado “Além da Vida”, talvez o melhor que conferi de
ator “Matt Damon”, e sem as descrições demasiadamente espíritas
de clichês de médiuns, uma vez que o personagem achava o “dom”
uma maldição, e que não usava de psicografia, mas sim de outro
método, espécie de toque nas mãos, que lhe revelava almas ligadas
as pessoas que o consultavam, e cujo trabalho ele evitava a todo o
custo. O filme teve encontro de personagens que se complementavam e
cumpriam um destino inexorável. De interesse que as vidas são
profundamente modificadas pela morte de um ente querido.
Outro
fator comum para quem perde um ente amado, é que há a noção de
uma presença, de comunicação por sonhos e mesmo contatos
inexplicáveis. Esse fato se dá porque muitos que morreram não
sabem, e continuam a vagar com a rotina que possuíam. Sem encontrar
a luz, suas almas ficam assim sem ter um termo mais simples,
perdidas. A literatura espírita, e antes a ocultista, fala desses
fatos, e muitos não se devem a alma dos entes queridos, mas a outras
entidades, que são confundidas. Isso ocorre muito nas casas chamadas
de mal-assombradas, apesar de que os casos são mais de fenômenos
paranormais ligados a uma pessoa que serve de catalizador, e a um
local que parece facilitar a ocorrência dos fenômenos, e de objetos
físicos. Para isso existe a ciência chamada Parapsicologia, ainda
tão pouco conhecida e prestigiada, apesar do avanço dos tempos e de
sua evolução na antiga União Soviética e EUA.
Para
a paranormalidade certos fenômenos não encontram barreiras físicas
ou aparentes. Objetos que voam, vultos, imagens em fotografias, tudo
e um pouco mais pode ocorrer. Também nas experiências das pessoas,
se aceitar sua clarividência, muita coisa pode ser superada, como se
saber da morte ou acidente antes dele ocorrer. Existem relatos de
esposas de combatentes da guerra, que sabiam que maridos morreram
antes de serem comunicadas. Tomadas por sensação ou visão, já
presenciavam a morte de esposo. Fato é que algo permanece vivo, e
que os fenômenos se explicam por si mesmos. E as pessoas não são
geralmente loucas, o que se tem de relevar. E assim quando ouço
comentário de um enlutado, sei que ele está certo, e que não passa
por alucinações ou invenções. A morte assim morre, de algum modo.