Considerações
sobre a absorção do conhecimento – parte 1
Resumo
da ópera
Recentemente
vimos a fama de um novo escritor brasileiro, que com seu temporário
sumiço, nos deixou um tesouro criptografado, e que aos poucos foi
revelado. Uma vez decifrado, alguns já comentaram de se não tratar
de tão tesouro assim, apesar do retorno do menino e entrevista, onde
falou por muitas vezes para que as pessoas buscassem o conhecimento.
De mérito que a obra cita diversos filósofos, físicos e outros
medalhões do saber, na maioria antigos, e atribui isso a certa
absorção de conhecimento, e com audácia fala de Platão,
Aristóteles, Newton e tantos outros. Mas a minha curiosidade
esperava achar algo mais místico na obra TAC, porém farei
comentários sobre o que seria místico. O mérito que o livro trata
de filosofia.
Comparação
de homens com animais
Uma opinião que logo de começo me
deixa perplexo é de se comparar o homem com animais, entendendo o
homem ser também um animal, e vendo algum animal mais inteligente
que o homem. Nesse tema, entendo diversamente, vendo o homem como
imagem de Deus, e ainda sendo um espírito com experiência na
matéria, e tendo uma evolução diferente dos animais. O homem não
é um macaco, e um místico saberia bem diferenciar, ainda mais se
lembrando de tempos como de Lemúria e Atlântida, com as
características humanas diferenciadas que por lá passaram. O homem
é uma ponte entre o mundo e o celeste, e apesar de ter nos animais
espécies de irmãos, tem uma evolução diferenciada.
A
redefinição de egrégora
Apesar do autor de TAC definir
egrégora apenas como conhecimento, em verdade o termo se refere a
algo muito maior para místicos. Chega a ser um ser gerado pelo
coletivo, e que inclusive ganha uma certa independência, sendo
alimentado por essa coletividade. É comum a egrégora em religiões,
mas também ocorre em torcidas de futebol e outros grupos, como em
qualquer grupo. Mas é mais alimentada por emoção e crenças
semelhantes, que por conhecimento. A egrégora inclusive por se
manifestar. TAC não fala disso.
Sobre
os gênios como absorventes de conhecimento
Seria muito simplório entender um
gênio como Einstein como alguém que absorveu conhecimentos de outro
e usou de um simples criatividade para as suas teorias. O mesmo se
diga de Newton, que era mais um místico, e sei disso porque fiz
biografias de mais de 200 filósofos. Isso sem falar de Galileu e
tantos outros, que conheciam desde alquimia, magia, a Bíblia e
tantas coisas, que estavam mais em nível intuitivo e da Consciência
Cósmica, ou mesmo de seu subconsciente, que de mera recepção de
conhecimento racional provindo de outros, mesmo os gregos. Falando em
gregos, se coloca Platão e Aristóteles como o berço da filosofia,
mas antes existiam os pré-socráticos, com teorias a que Platão
bebeu, como Parmênides, Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito,
dentre outros, esquecidos pela TAC, e Aristóteles não foi mero
antagonismo de Platão, mas seu discípulo. Fato é que Platão é
muito mais que mito da caverna, e que Aristóteles tem obras
inclusive de biologia, carregando consigo certo misticismo, ademais,
não sendo bem um empirista. Em verdade, os gênios acessam um
conhecimento ancestral, não por absorção material, mas sim por uma
intuição em relação a akasha, ou a memória da natureza, e um
místico veria assim, e não como uma mera evolução material ou
passagem de um para outro, em uma cadeia ou mera “criatividade”
que se somasse.
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