Crime da escola e explicação oculta
Pouca gente se tomou conta, mesmo aqueles que falaram em nome da espiritualidade, de que o crime praticado por Wellington foi em grande parte devido a influência de espíritos malignos. Tal fato poder-se-ia chamar de obsessão, num ponto de vista de espiritismo, sendo definida no “Livro dos médiuns”: “Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento”(Allan Kardec, 1998, 277). Vemos no caso daquele homicida e suicida, vários sinais em suas cartas de comunicações com entidades, mesmo que apenas pela sua cabeça, ao ouvir vozes e junto a delírios. Já se descarta a priori a influência de terroristas islâmicos, a quem o rapaz era grande admirador, a supor pelo que falaram testemunhos de amigos, ainda mais aquele que frequentava sua casa para jogar games eletrônicos violentos. Por outro lado, podem ser espíritos de um nível inferior de desenvolvimento e não humano, mas algo gerado pelo humano ou por um mago ou feiticeiro. Falemos um pouco dessa outra ótica, de ponto de vista de ocultismo.
Adão gerou filhos antes de conhecer Eva, eram filhos espirituais e espíritos da natureza. Nem todos esses espíritos eram bons, a respeito de alguns chamados pela tradição antiga de serpentes (pois serpentes naturais não falam a língua dos homens). Pode ser que o criminoso da escola estivesse dominado ou influenciado por algum vampiro do astral, alguma egrégora ou mesmo demônio. Mas o demônio faria as coisas por si, e foi meio restrita a ação para ser desse ente. Quanto ao vampiro astral, pode ser que esse ser já acompanhava o Wellington por toda a sua vida, após os 7 anos, quando se afasta o espírito angelical e abre caminho a influências sinistras. Sobre ser algo relacionado a feitiçaria ou ataque astral, acho pouco provável, haja vista o pouco relacionamento do rapaz e por não estar envolvido com cultos que praticam essas práticas. Mas se fosse um ataque astral de mago ou feiticeiro, iria contra ele, não contra terceiros. Outra possibilidade é dele mesmo ter criado tal ser sinistro.
O ato de amor, a fantasia, a grande vontade, êxtase espiritual, bebidas, drogas etc, quando direcionados num objetivo bem fixo, fazem com que a mente crie algo no astral ou subconsciente e esse algo tenha vida própria, linguagem, etc. Não se trata de algo humano ou dos mortos, mas de algo inferior e criado, um filho mágico do ser humano que pode o ajudar ou atrapalhar. São tais seres geralmente chamados de encostos em algumas religiões ou seitas, e claro que na maioria agem atrapalhando famílias e casamentos, haja vista o ato de se desejar alguém sob forte emoção e vontade. Como o rapaz já admirava a destruição, os tiros e o atentado das tores gêmeas, tal entidade apenas fez de alguma forma o seu desejo, possibilitando a compra de armas, treinando, envolvendo-o com prazer no ato. Mas alguém pode perguntar como o prazer?
Uma das perversões sexuais é o sadismo. Lendo uma obra chamada Psichopathia Sexualis, percebe-se analisando os relatos, que o sadismo tem conteúdo as vezes inocente, apenas ligado a um prazer que causa tesão. Muitas vezes não passa de fantasia ou chicotadas, luvas de couro, ser pisoteado. Mas em certos casos a violência e ferimentos ou morte fazem parte desse prazer e satisfação, e relatos descrevem o rapaz sentindo muito prazer ao matar as crianças na escola. Alguns casos de sadismo acabam até em ejaculação, o que mostra o prazer sexual dessa perversão. Isso também revela algo de uma fase primitiva de desenvolvimento, talvez até não humano e relacionado a porção reptiliana do cérebro, ou as nossas entidades, espíritos perversos. Mas o criminoso do caso estava na mesma vibração desses seres, o que os atraiu, seja por depressão ou baixa de vibração, que abre portas a sua influência, além de ser esquizofrênico, ou melhor, médium (passivo). Diferente de um mago, que é um médium ativo (conforme o rosacruz Papus), fica difícil ao passivo controlar a influência do espíritos. Existem técnicas de defesa, proteção, mesmo a oração. Mas a religião era presente na vida do criminoso. Há quem mate com o complexo de Messias, e isso era fato já no nazismo.
Claro que todos nós carregamos sombras e experiências de vidas passadas e de fases evolutivas passadas, como atavismo de animais, onde isso poderia ser usado para o negativo, como para o positivo. Austin Osman Spare, um artista e mago, usou uma força de um tigre para fazer uma peripécia. Fato é que se fomos já seres inferiores em evolução, e estamos em maioria fechados a essa influência, nada impede que exista uma chave que abra essa energia. Talvez nesses casos tais forças frias se manifestem automaticamente e o criminoso “saia de si” e use do momento especial para demonstrar força ou poder, e quando retorna a si, provoca o suicídio. O arrependimento já era desde a carta que ele escreveu, com seu falso lado religioso. Espiritualidade é manifestação de amor, de progresso, não justifica vinganças particulares de meninos sensíveis de escolas. Mesmo porque até eu sofri Bulling, e acho que todos numa fase da vida sofreram humilhação, ou algo parecido. Melhor é perdoar, pois no ódio apenas a destruição é construída. E esses seres ou espíritos entristecidos e de criminosos, repetem os seus atos e por influência material inclinam certas mentes a satisfazer a sua vontade.
É um belo exemplo onde o bruxo (Mariano) faz o sínolo entre esoterismo e casa prático aplicado. O esoterismo não é algo alienante e desconexo da realidade. Mas é uma maneira paracientífica de explicar os eventos do cotidiano mediante um método próprio, não diretamente empírico e só remotamente verificável. Parabéns por levar a cabo a popularização dos conhecimentos antigos e ocultos. As ciências antigas podem não ser ciência para os padrões da Filosofia da Ciência e para a epistemologia atual, mas têm a ímpar capacidade de estabelecer nexos causais onde atualmente só vemos probabilidade. Muito obrigado Mariano e glória a Deus por isso. Respeitosamente, CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY
ResponderExcluirQue legal que gostaste..
ResponderExcluiré interessante que mesmo sendo cristão.. mas umteósofo cristão e rosacruz.. eu escreva uma matéria tão esotérica..
e prática.. essa ponte para a realidade faz desse artigo único.. no gênero.. na internet..
tomara que alguém encontre e leia..
abraço, mestre e agradeço pelo aconchego de visitar sua casa