Cemitério e sua face oculta
Cemitério vem da palavra grega que significava dormitório. Um amigo esotérico Andranamum) disse que significa semi-etérico, e ele vê inúmeros elementais e espíritos nesse local. Desta feita, quem cuida dos restos mortais são seres chamados de gnomos, e quase sempre rodeiam cemitérios com seus pontudos chapéus e barbas longas, semelhantes de papai-noel. Um foi inclusive fotografado na Argentina. O caixão era um barco e servia para guiar o morto no Hades (céu ou inferno), a fim de atravessar o rio que lá havia.
Mas o cemitério é muito útil, por ser uma referência a transição dimensional, e local de contato de diversas entidades. Seu guardião segundo a Umbanda é Calunga, e certos espíritos da linha de Exu's também guardam esses locais, além de os habitar, sendo os espíritos de aura vermelha. Diferem de demônios, mas quase sempre são confundidos com estes, por seus hábitos demasiado humanos, como gostos em relação a sexualidade, violência e bebidas.
Há quem fique com medo da morte, e veja no cemitério um local assustador. Vemos que a morte é natural, e observando esse 2 de Novembro se percebe que a vida renasce, tamanho o número de crianças que vêm junto a pais ao local de descanso. As almas assim necessitam de orações, de perdões e até missas, e muitas vezes isso em nosso atual tempo materialista é deixado de lado, de forma equivocada. Em muitos túmulos o clarividente consegue ver o corpo sutil do falecido flutuando, e até que se dissolva seu veículo material, fica esse “fantasma” de certa forma existente. Também no misticismo afro se chama de eguns os espíritos dos mortos, para diferenciar dos desencarnados humanos.
Vemos então que muitos desses seres do invisível, e que rodeiam cemitérios são na verdade elementais ou cascões do astral, os corpos energéticos muito apegados a corporeidade. Por isso de se assemelharem a ventos frios (sílfides), a alguma luz ou fogo (salamandras) e mesmo a mofos e marcas na terra (gnomos) ou umidade (ondinas). Talvez por eu compreender tanto a morte, seja para mim algo natural, e digo que estou preparado para esse momento. Somente temo as pessoas que amo e que ainda terei em relacionamento, o que gera sofrimento. Isso me aproximou a me avizinhar desse portal para a grande iniciação, que leva ao mundo verdadeiro, o espiritual e eterno, que temos um prelúdio nos sonhos, quando conscientes.
Vemos a vida que pulula e diversas famílias e casais passeando no cemitério, então a vida forma um ciclo, onde tudo se alimenta, onde a matéria exige uma renovação, haja vista a carne não herdar o Reino dos Céus. Então fico feliz em ter essa visa calma e espero ter contatos atômicos, seja com elementais, espíritos ou quem vier, guardando sempre respeito com esse local e pedindo autorização para ali adentrar. Também sempre protegido e evitando o excesso de sua frequência, e hoje eu aconselharia ao povo efetuar algum banho de sal grosso ou limpeza com incenso ou ervas. Finados é um portal para contatos com esse plano da quinta dimensão, mas não devemos confundir com a quarta (elemental), que se refere a outros seres do mundo invisível. Não se precisa falar que o local tem alto potencial mágico, e que em mãos erradas pode gerar grande mal. Mas uma oração e respeito, e o dormitório de nossos entes queridos está sempre guardado.
O curioso, se bem que não posso escrever sobre isso com segurança, é que este ilustre lugar faz bem mais sentido para nós que ainda não estamos repousando nele, do que para os mais que lá jazem ou atuam de maneira distinta no mundo espiritual, sendo que a última hipótese me parece bem mais plausível. Gostei da reflexão amigo. O Senhor Deus seja vossa força! CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY
ResponderExcluirFrater Soltys, gostei muito de ler o artigo acima.
ResponderExcluirMas tive uma dúvida, e talvez você possa esclarecer:
"Também no misticismo afro se chama de eguns os espíritos dos mortos, para diferenciar dos desencarnados humanos."
Os eguns são os "cascões" , restos de corpos sutis abandonados pelo espírito?
Com votos de saúde,
José Elias
Frater, encontrei uma afirmação que me deixou desconcertado: "Seu guardião segundo a Umbanda é Calunga...."
ResponderExcluirEu pensava que Calunga significava "cruzeiro" , que é um local no cemitério.
Se Calunga não é um local, o que é Calunga?
Obrigado.
bom dia amigo. Calunga pequena é cemitério, e calunga grande, mar. Os eguns são almas penadas, ou perdidas. Cascões podem ser esses, mas também podem ser criações astrais de pessoas. abração
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