O amor e o
mundo invisível
Deduzamos
que existe mesmo esse mundo de espíritos e que temos certo contato
com o mesmo. Não seria então possível que ao amar ou até mesmo
transar com alguém a companhia de tais seres espirituais também
verdade? E se existirem outras entidades além de espíritos de
pessoas, com as quais também troquemos energia e vitalidade? Alguns
autores antigos de ocultismo já falavam em súcubos e íncubos, que
eram uma espécie de entidades com forte ligação ao sexo,
especialmente com donzelas em período noturno. Existiu mesmo um
feiticeiro que tinha como namorada uma Elemental feminina, ou seja,
Ondina, tendo esta à aparência de uma sereia, ou melhor, sendo a
popular sereia de certos marinheiros alucinados e solitários.
Estórias medievais falam que ocorreu de uma jovem ser molestada por
um íncubo (entidade vampírica masculina), sendo pega em flagrante
com na verdade uma espécie de ser aparentando um bode, famoso como
diabo na idade média e até tempos depois. Um amor nada atraente, a
não ser a sua visão cheia de alucinações, digna de feitiços da
época. Há uma moça que fez o famoso “pacto” com o demo, e
desejava que viesse um demônio perfumado, de bela aparência, a fim
de travar uma relação apaixonada com este. Com perfume ou com
cheiro de enxofre, não passava de um íncubo, vindo do mundo
invisível, e, segundo o que contam os autores, aqueles tempos não
eram de tanta religiosidade quanto se veem em gravuras da época, mas
que havia um fanatismo extremo, o qual poderia levar um “pecador”
até para a fogueira.
Há
ao nosso redor energia e algo até magnético, estudado por raros
pesquisadores, e que hoje vemos em fotos Kirlian. Tais energias
revelam tudo da pessoa, desde algum problema de saúde, bem como a
sua sexualidade. Parece que a energia de nosso corpo tem de fluir por
um caminho que naturalmente não é de abstinência, nem de excesso.
Também alguns esoteristas veem algo semelhante que chamam de aura.
Tal “ovo” de luz que nos envolve pode ter tamanhos variáveis e
envolve nosso corpo externando o que somos. Ocorre que pode ser dupla
tal aura, o que denunciaria um espírito nos acompanhando, ou melhor,
um popular “encosto”. Pode ainda ocorrer de tal espírito ser de
um marido ou esposa de outra vida, ou mais recente, de um viúvo, e
que insiste em exigir fidelidade, mesmo após ter partido dessa para
a “melhor”. Em verdade, ele foi dessa para outra e ficou pior.
Tal viúvo acompanhado por sua ex, tem inúmeras dificuldades em
novos relacionamentos e se vê constantemente se separando por
motivos que não explica. Desde a impotência em relação a novas
namoradas, como de alguma sensação estranha ao se encontrar com
alguma, e, até mesmo um acidente ou doença que ocorre a alguma
delas. Muitas vezes ocorre que as pessoas desencarnam, morrem, porém
não sabem que estão mortas, que estão noutra dimensão, que não
podem mais continuar com a vida que levavam antes. Pior se tais
pessoas tinham costumes grosseiros e eram materialistas, sem fé e
espiritualidade alguma. O que pode tranquilizar e que muito
desencarnam e estão bem longe, e, que perdoam e deixam livre seu
ex-esposo. Para quem não acredita em espíritos, teve um
parapsicólogo que estudou o que chamou de personalidades
subliminares, sendo que possuímos pessoas diversas em nós mesmos,
podendo um homem possuir a de alguma mulher, a qual é ciumenta,
talvez sendo herança genética de tataravó que teve uma relação
amorosa ou casamento com o atual viúvo, ou mesmo se não tivesse
viúvo, de forma a externar sua consciência, com influências
energéticas de conseqüências até físicas. Nesse caso, todos
vivos, porém com certo poder de origem invisível, podendo estar em
outra pessoa e ser verdadeiro “encosto” vivo ou de pessoa viva,
que age na noite, geralmente. Parece que o agente de tudo isso é um
fluido animal, algo que até o famoso Quevedo aceita como sendo um
ectoplasma, que não tem nada de além ou de outro mundo, mas que os
“dotados” ou paranormais utilizam em poderes paranormais. Curioso
é que esse autor citou um caso de médium que tinha certa paixão
por certa rainha egípcia, já morta há séculos ou milênios, sendo
que ela se materializava em ocasiões relatadas e estudadas.
(retirado do meu livro Mistérios Ocultos do Amor, pela editora Biblioteca 24Horas)
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