Assim
nasceu a luz do mundo
Pesquisando
sobre a vida de grandes sábios aos longo da história, percebi como
é impressionante em meio a sociedades muito pouco evoluídas, de
pessoas grosseiras mesmo, surgirem homens ou mulheres semelhantes a
anjos, a fim de levar um pouco de progresso para a humanidade. Tales,
Anaxágoras, Pitágoras, Hypatia, Sócrates e tantos outros, assim
nos deixaram um legado que é incomparável, e parecem viver em um
mundo apartado, tamanho o seu conhecimento de ciências, do ser
humano e mesmo do universo. Sem qualquer tecnologia, descobriam leis
físicas, biologia, até mesmo previam estações e eventos
climáticos. Com isso surge a ciência e a filosofia, na Grécia
antiga. Por outro lado, vemos profetas, como Moisés e Abraão,
surgirem em campo religioso, e ainda Jesus, em igual superioridade ao
comum da humanidade, para nos oferecerem essa luz. Mas existe um
ponto em comum para a origem dessa luz: Egito. Ademais, no Natal que
se aproxima, de todas as formas comemoramos a luz, seja da fé, seja
da sabedoria.
Mas
de onde se tira que o Egito antigo tem algo a ver com os filósofos e
profetas? Moisés era egípcio, apesar de após retornar as suas
origens de hebreu, e Pitágoras, que criou o termo filosofia, viajou
até o Egito a fim de aprender com sacerdotes, e parece que nos
ensinou uma doutrina de triângulo, o teorema que todos aprendemos em
escolas, e ainda sabia calcular a altura de uma pirâmide pela
sombra. Mas existia alguma pirâmide na cidade de Samos, de onde veio
Pitágoras? Certamente ideias como pecado, juízo final,
ressurreição, leis contra roubo, mentira, assassinato, já eram
anteriores, e estavam no Livro dos Mortos egípcio. Osíris
ressuscitou, Hórus também. Eram homens ou deuses egípcios.
Hórus
teria nascido em 25 de Dezembro, anunciado por três estrelas no céu,
do cinturão de Órion, estrelas chamadas de “três reis”. Vemos
assim algum tempo depois, Jesus ter sido anunciado por uma estrela, a
qual três reis seguiram até chegar ao menino, que uns dizem ser
recém-nascido, e outros dizem que os reis vieram tempo depois, até
a manjedoura. Há uma versão que diz ser Jesus, Maria e José
essênios, uma seita judaica, menos famosa, quase secreta, espécie
de terapeutas ou enfermeiros, que vestiam-se de branco e raramente
casavam, e que ele teria nascido em uma caverna, sendo já planejado
como salvador, e Maria especial a esse fim.
Mas
e Moisés e aqueles que o traíram, criando um bezerro de ouro, o que
têm a ver com Egípcios e outros povos pagãos, e suas crenças?
Lemos na Bíblia que quando Moisés subiu na montanha a fim de pegar
com Deus as tábuas da Lei, o povo fez um tal bezerro de ouro, e o
cultuou. A idolatria foi assim combatida, proibida e punida. Será
que o pecado foi fazer meramente um ídolo? Talvez apenas a crença
estava fora de tempo, e por isso proibida. O boi ou vaca eram motivos
de culto pela Era anterior, que seria a de Touro, representando essa
constelação do zodíaco, e assim não mais útil. Trocou-se pelo
sacrifício do cordeiro (que seria a Era de Áries, signo de
carneiro), esse sacrifício descrito como forma de culto, no Velho
Testamento da Bíblia. Depois com os pescadores de homens, que
viraram apóstolos de Jesus, se representava a Era de Peixes, e a
energia correspondente. E Jesus foi sacrificado na cruz, o cordeiro
de Deus.
Mas
na filosofia também, quase sempre, assim como nas religiões, vemos
a influência dos egípcios, talvez por uma herança mais antiga,
suméria, indiana ou mesmo de Atlântida. Mesmo assim percebemos que
a luz da sabedoria supera a treva da ignorância, e que vemos no
Natal uma forma de relembrar a conquista que nos foi deixada. E a luz
está próxima, uma vez que temos bons filósofos aqui mesmo em nossa
cidade. Que o Natal seja um presente divino, em todos os tempos.
Excelente explanação e interpretação da linha do tempo traçada, em forma de que nos faz refletir sobre as diversas contribuições culturais para o progresso da humanidade. Abraço Meu Caro Amigo Mariano.
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