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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Gnose: um conhecimento superior

A Gnose: um conhecimento superior

 Gnose significa conhecimento. Mas a doutrina espiritual e mística que retrataremos aqui significa conhecimento divino, uma doutrina da síntese. Apesar de ser muito antiga, remontando a tradição oral dos apóstolos de Jesus, tudo indica que é um saber que sempre existiu, envolvendo as religiões com uma chave que revela o sentido oculto de seus ensinamentos e escritos. Materializada está por um pergaminho achado no Egito que remonta o século quarto, chamado de Pistis Sophia. Nesse escrito está encerrado o conhecimento das 7 escolas de yôga, o platonismo, neoplatonismo, orfismo, do Zend Avesta e assim por diante. Isso sem falar dos evangelhos gnósticos, que foram julgados de apócrifos ou não inspirados pela igreja e religiosos. O que nos interessa é esse diálogo inter-religioso e uma busca de espiritualidade, que está em conformidade com o tempo atual, globalizado e de cidadãos do mundo. A gnose vem a suprir certas perguntas de religiosos, especialmente relativos a trechos como o Apocalipse, batismo do Espírito Santo, santo Graal etc.
 Mas hoje o acesso a gnose ainda existe, apesar dessa grande carga de historicidade de que se reveste a Gnose. Sociedades secretas estão em grande parte sintonizadas pela influências dos gnósticos, como rosacruzes, templários, telemitas, maçons etc. Mas existem duas ordens específicas que tratam e defendem a doutrina de forma mais concentrada: a Fraternitas Rosacruciana Antiqua e o Movimento Gnóstico Cristão Univesal. A primeira está fundada em ensinamentos de Clymer e Krumm Heller (Huiracocha) e a segunda com Samael Aun Weor. Sobre a FRA há nesta a Igreja Gnóstica, que guarda muita semelhança com a Igreja Católica, apesar de ter ritos próprios e diferentes óticas. Em Samael há grande enfoque em trabalho com a kundalini, energia especial serpentina que deve ser despertada para sentidos extras e expansão da consciência e na transmutação sexual, bem como toda a doutrina de yôga, mantras e tudo mais.
 Sobre algumas interpretações, tem a que Maria Madalena era esposa de Jesus, o que foi atualmente entendido como novidade pelo livro Código da Vinci, mas que para quem conhecia a Gnose já é coisa antiga, revelada em muitos outros livros. Como há a necessidade da transmutação sexual, de despertar Kundalini, para gnósticos o sexo seria uma ferramenta espiritual, devendo serem seguidas certas regras. Outra questão é que as duas testemunhas do Apocalipse são para a sua doutrina o homem e a mulher, justamente nesse aspecto de transmutação. Voltamos a questão do pecado original e da queda adâmica. Adão teria cometido pecado e segundo livros e tradição judaica oral, este pecado seria sexual (não ato de comer maçã...), e tal se daria com um demônio chamado Lilith, que era responsável por abortos, estupros, perversões, etc. A porta de saída do paraíso foi desse modo, e a porta de entrada seria também, mas por um ato especial, uma forma casta de fazer amor. Tal seria pelo despertar da Kundalini, a divina mãe, e assim abrindo os sete selos e sete Igrejas, que não são outros que os sete Chacras despertos ou ativos.
 Já a FRA tem ainda o complemento de se chamar Rosa Cruz, mas que se diferencia dessa linha. Têm apenas 3 sacramentos em sua Igreja (batismo, eucaristia e extrema-unção), e, revela importância a outros atos de Jesus e também em sintonia com os Mistérios Solares. Não permite que seus adeptos fumem, por exemplo. Tem sérias regras de moral. Epifânia seria a manifestação de Cristo em nós, o Cristo interno. Também se tem a noção de Cristo Cósmico. A simbologia no mais é mística e relacionada a doutrinas antigas.
 Em livro futuro desejo dedicar um capítulo somente a interpretação do Apocalipse sobre esse enfoque, bem como outras vertentes ocultistas. Fato é que a gnose está presente em maioria de sociedades secretas e que encerra o que se respeita a nível de cristianismo, uma vez que segundo muitos a Igreja Católica teria feito de tudo para destruir e perseguir gnósticos e seus escritos, uma vez que abriam caminho a visões mais amplas e menos fundamentalistas. Como defender dogma quando devemos conhecer conhecimentos de várias religiões? Até do Egito antigo, com IAO, mitologias etc. Semelhante ao que foram os antigos essênios, doutrina realmente espiritual e mística que tinha muita sintonia com o que fez o mestre Jesus (batismo de água, ceia ritual etc) e certamente o que escrever João Batista está bem além de mero judaísmo ou doutrinas morais do cotidiano. Fato é que um conhecimento superior é exigido, e que a Gnose pode revelar mais ao buscador sobre as religiões, mesmo o cristianismo, que o saber que normalmente se torna público.
Mariano Soltys
Advogado e escritor
Autor de obras: Mistérios ocultos do amor, Fonte da felicidade, Axiologia e Reflexões gerais

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Medicina oculta e Paracelso

Medicina oculta e Paracelso




Medicina oculta e Paracelso

Ao conversar com as pessoas, descobrimos sempre algum problema de saúde, não há quem escape de algum pequeno malefício. Problemas diversos de saúde surgem e muitos fatais, crônicos e julgados até sem cura. Mas há além da medicina que conhecemos alguma que vai além do que compreendemos, a nível de ocultismo. As causas das doenças também são explicadas apenas por vírus, micróbios, genética, maus hábitos e não se explicam as causas das causas. O ainda invisível pode ser essa resposta das causas das causas. Paracelso, místico e médico, foi e é muitas vezes julgado de forma equivocada, pela sua linguagem alquímica. O que nos interessa de Paracelso é que ele dizia que não existe doença incurável, o que concordo e passarei a falar.
 Primeiro que as doenças provêm não somente do corpo, mas também da alma e do espírito. Problemas com antepassados, brigas, inventários, terras amaldiçoadas, muito dessas causas fazem parte do subconsciente humano, devendo ser levados em conta. Há três elementos fundamentais nas doenças: o sal, o mercúrio e o enxofre, mas não se tratam de elementos que conhecemos na química, mas de entidades que dão características a todas as coisas, inclusive as doenças. São  base na alquimia. Há desarmonia, desequilíbrio entre corpo, alma e espírito na doença.
 Segundo que há conforme Paracelso cinco causas as doenças: ambientais (astral), venenos, genética (naturae), espiritual (pensamentos negativos) e divina. O ambiental é evidenciado pelo ar que respiramos, pelo alimentos que ingerimos e assim por diante. Mas o alimento segundo ele não interfere, contra aqueles que acham que somos o que comemos. Hoje mesmo falei com um senhor que possui sua pequena horta e relatava sobre agrotóxicos em verduras e legumes, revelando que estes demoram 45 dias a sair, não bastando apenas lavar. Sobre o ar, um ar impuro pode envenenar, alterar o corpo, estimular (perfumes), levar ao mal-estar (odor fétido). Pensamentos negativos já são de senso comum que levam a um estado de piora para a pessoa, sendo algo psicossomático. O estresse da vida moderna gera muitas doenças, a impessoalidade, a distância, falta de amor pela vida. As mudanças no éter provocam mudanças nas pessoas. Muita doença vem antes no astral, no invisível, onde o vidente a pode diagnosticar antes que surja.
 Terceiro que a doença surge muitas vezes do astral, de formas-pensamento nem sempre boas, miasmas, larvas e algumas formas de influência que não percebemos. Certos ambientes amplificam essas influências, como os cemitérios, açougues, fóruns, delegacias e lugares onde ocorreram crimes e suicídio. Casas mal-assombradas geralmente têm um histórico ligado a crimes e injustiças. O doente muitas vezes habita esses locais, ouve vozes, coisas quebram, sons estranhos a noite, etc. A parapsicologia tenta explicar o fenômeno. Mas a doença tem grande causa localizada no invisível, e no invisível ainda não descoberto.
 Quarto que o corpo é uma totalidade, que é imagem e semelhança da natureza. O clima do planeta é o clima do corpo. Percebemos as mudanças do mundo, reconhecemos o efeito da poluição no aquecimento global, mas não percebemos que o nosso corpo também é feito de terra, dos elementos, é vegetal, animal, mineral. Os músculos são em parte vegetal, os ossos e dentes  mineral e na parte instintiva e no mais animal. A doença é uma linguagem, ela sempre quer dizer algo. Cristina Cairo faz uma grande relação de certas doenças, obesidade, e outras, com maldades, ressentimentos, comportamentos que alteram a imagem corporal e sua saúde. A cura começaria na mudança de comportamento, no equilíbrio, na dieta, na fé. Uma doença criada por Deus tem também o seu remédio correspondente, dizia Paracelso.
 Todas as coisas têm vida e determinada consciência, mesmo que não seja autoconsciência. A memória é o estômago da mente. O estômago é um alquimista, segundo o místico médico. O nosso corpo é um universo, o coração é solar, cérebro lunar, baço saturnino, fígado jupteriano, pulmão mercuriano e rim venusiano. Para alquimistas taoistas o rim é principal órgão, e essencial a sexualidade. Vênus é deusa do amor, seu planeta corresponde a essa característica. O corpo tem muitos metais. Os metais se relacionam aos planetas, uns ligados a ira – Marte\ferro, outros ao Sol\ouro, outros a lua\prata, e assim por diante, com suas características simbólicas. Mas o planeta não é o real, mas um arquetípico. Uma grande verdade existe nesse pequeno universo do nosso corpo, seus planetas, céu, saúde e doença. Por isso um desequilíbrio em um órgão gera por vezes desequilíbrio em outro, uma doença gera outra doença. A alma nasce após a morte. A vontade age além da forma física de que se origina. Todo o plano de existência tem seus próprios remédios. Não existe doença sem cura, apenas o remédio que desconhecemos.
Mariano Soltys, escritor e advogado
Autor de obra Mistérios ocultos do amor, Reflexões Gerais, Fonte da Felicidade e Axiologia.