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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Os três reis magos e seu aspecto místico



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Vemos com alegria os enfeites e a comemoração de Natal, relembrando sempre do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em especial, além de Papai Noel, que representa São Nicolau, vemos a representação dos reis magos do oriente, que vieram visitar esse menino, filho de Deus, quando seguiam uma estrela no céu. Os reis representavam nações do mundo, e se chamavam Baltazar, Gaspar e Melquior, e os presentes eram o incenso, a mirra e o ouro. Mas o simbolismo místico vai bem além desses detalhes, chegando a elemento de civilizações antigas, detalhes do corpo humano e mesmo aspectos astronômicos.

No mês de Dezembro os judeus comemoram a festa das luzes, Chanuká, e é um mês que se atribui milagres, não sendo estranho que nascesse Jesus nesse mês. Dezembro é representado pela constelação de Capricórnio, regido pela letra hebraica ain (Saturno) e bet (Capricórnio), que somam em número 72, que está ligado ao número de anjos e ao Nome de Deus, ao Pai, Aba, ou a esfera da cabala, Hokmá. Em resumo, um mês a se dedicar ao espiritual.

Já sobre os três reis magos, Gaspar era de Tarso, Melquior da Arábia e Baltazar de Sabá. Gaspar idoso, Melquior de meia-idade e Baltazar jovem. Os três representam o caminho da transmutação. Pensando no corpo humano, esses três reis magos representam os três pares adicionais de nervos na região sacra, que o diferencia dos animais, que têm 28. Por isso o homem sintoniza com o calendário solar, e diferente de uma raça antiga, que era lunar, de Atlântida. Assim os reis representam também épocas anteriores da humanidade, além da Atlântida, também a Lemúria e e atual, ariana. Mostram assim o caminho da evolução da alma e corpo.
 
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Por outro lado, o rei Herodes representa a natureza inferior, que quer matar o Cristo, seja o histórico, seja o interno, seja o cósmico. Essa natureza inferior, ou do ego, se preocupa com qualquer avanço do Cristo Interno, e do Espírito Santo através das pessoas, e assim consulta coisas do corpo, representadas pelos sacerdotes e escribas, a fim de combater essa Consciência Crística ou messiânica. E o oriente representa a cabeça, que guia aquele que deseja evoluir espiritualmente, em oposição ao ocidente, que simbolicamente é relacionado ao materialismo e descrença.

Já a estrela está naquele que se converte, no Novo Homem, que imita e vive o caminho de Cristo, seja espiritualmente, seja em seu corpo. Assim o ouro representa a sabedoria para esse caminho, o incenso a espiritualização do corpo, e a mirra a pureza. Trabalhando na evolução, e se diferenciando dos animais, ou do macaco, o homem usa os três pares adicionais de nervos, os três reis magos, a fim de trilhar sua evolução espiritual, guiado pela estrela. A manjedoura é o corpo, onde nasce esse princípio crístico a fim de convidar o cristão a metanoia, a transformação do seu ser, mais que apenas seguir símbolos exteriores e ritos. E a vida de Jesus é reencenada fisiologicamente e espiritualmente em cada um.
 
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Assim observamos que os três reais magos representam mais que nações seguindo Cristo, mas que mostram o que há em cada um, e o que houve de transformação dos astros e do corpo humano, no caminho da evolução que leva até o retorno ao Pai, ou a Deus. Isso mostra que o homem é mais que um animal racional, mas sim imagem e semelhança de Deus, e que Jesus mostrou e provou essa qualidade, no seu nascimento para a salvação, a que todos agora comemoramos. Para tanto, que a estrela e a luz nos guie nesse mês de milagres, a fim de que possamos renovar-nos com alegria e esperança. E que imitemos Cristo e tenhamos ele dentro de nós, nascido na manjedoura de nosso corpo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobre compatibilidade da Rosacruz com cristianismo e outras crenças

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       Existem artigos que tratam da Rosacruz na internet, sem qualquer fundamento ou conhecimento de causa, questionando a tradição, que é mais que a ordem externa, como não compatível com o cristianismo. Também cita fontes de segunda mão, observações exteriores e obras sobre seitas, quando tampouco a ordem era uma seita. Em verdade a Rosacruz não é contra religiões, e foi fundada por cristãos, uma vez que eram em maioria na sociedade onde surge. O seu fundador é também o mitológico Cristão Rosacruz (Christian Rosencreutz), e assim por isso já mostra de que tradição seria herdeira. Mas não se trata de uma religião, mas mais uma fraternidade mística em auxílio a humanidade. Assim é compatível não apenas com o cristianismo, como com outras crenças, as tolerando e aceitando dentre seus frateres e sorors (irmãos). Por defender a cura metafísica, talvez seja um grupo ainda pouco conhecido, talvez pela diferença de suas manifestações e ordens. E uma sociedade do misticismo, sendo que dentre seus membros se pode citar muitos na história, como filósofos, cientistas e pessoas com elevados ideais, que eram cristãos em maioria. Mas tem dentre seus membros não apenas cristãos.


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      A Rosacruz hoje seja talvez a maior fraternidade de misticismo do mundo, tendo algumas variações de ordens externas que representam a sua filosofia. Longe de ser uma seita, como comentado por alguns, e também mais conhecida pelos seus membros, que pelo público profano, resta assim fazer umas considerações. A ordem fica pública através de manifesto Fama Fraternitatis e Bodas Alquímicas de Christian Rosencreutz, o assim Cristão Rosacruz. Antes a ordem era oculta e seus integrantes jamais se revelavam, parecendo ocultistas que se interessavam por alquimia, magia, astrologia, cabala e ciências afins.  Esse Cristian teria nascido em 1378, na Alemanha, e fica órfão já cedo, com 5 anos, indo assim para um convento, onde foi educado e aprendeu latim e grego, com um misterioso irmão P. Esse irmão o leva para peregrinação a Terra Santa, visitar santo sepulcro. Assim estuda em Damasco, ou uma cidade simbólica, e em Damcar, as ciências ocultas, aprende assim a língua árabe e traduz um misterioso Livro M para o latim. Também estudou com sábios em Marrocos. Voltando a Espanha, com todos esses conhecimentos e segredos raros, não é recebido bem. Decepcionado volta a Alemanha onde formaria a Confraria da Rosa Cruz. Essa sociedade assim teria metas, como curar enfermos de forma gratuita, observância das leis, reunião a uma assembleia anual, cada um teria de ter um sucessor, usariam as iniciais RC como selo e a identidade da sociedade permaneceria oculta por 100 anos.  


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       Assim dispõe o Fama Fraternitatis:
      "Nossa Filosofia não é tampouco nenhuma novidade: ela é conforme a que herdou Adão após a queda e que foi praticada por Moisés e Salomão. Ela não questiona ou refuta diferentes teorias porque a verdade é única, sucinta, sempre idêntica a ela própria, pois, adequando-se a Jesus em todas as suas partes e em todos os seus membros, ela é a imagem do Pai como Jesus é seu retrato; é um equívoco dizer que o que é verdadeiro em Filosofia é falso em Teologia. O que Platão, Aristóteles e Pitágoras estabeleceram, o que Enoch, Abraão, Moisés e Salomão confirmaram, naquilo que está em concordância com a Bíblia, o grande livro das maravilhas, corresponde e descreve uma esfera, ou um globo em que todas as partes estão equidistantes do centro, ciência em que trataremos mais profundamente na Conferência Cristã
".

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Teorias sobre a morte e o dia de finados


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Presenciamos um movimento em cemitérios, no sentido de se cuidar daqueles que se foram e em homenagem as suas almas. Frente a cuidados que se deve tomar com a dengue que vinha assolando regiões em nosso estado, resta que mesmo assim é de sabedoria orar pelas almas. Mesmo porque existe doutrina que muitas vezes apoio nesse sentido é até melhor que a edificação material. Muitas doutrinas existem sobre o que ocorre após a morte, e mesmo místicos e pessoas que passaram por “quase-morte”, e assim revelam o que ocorre do outro lado. Seria temerário deixar e desperdiçar essas experiências, bem como não se levar em conta a sabedoria das religiões e seus defensores. Mas em resumo são três a teorias sobre a morte: a materialista, a religiosa e a mística.
 
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Para os materialistas a coisa é mundo simples: tudo acaba com a morte. Somos descendentes de macacos ou símios e estamos sujeitos a nascimento, vida e morte semelhante a qualquer animal, tendo apenas a razão como diferencial. Assim se limita bem a existência. Frente a perfeição que nos envolve, fica cada vez mais limitante pensar que somos meros descendentes de uma evolução que ocorreu por acaso ou mesmo espontânea. Mesmo a matéria tem de ter um governante ou inteligência, e o universo tem certos ciclos e leis que superam os conhecimentos da ciência, pelo menos no atual desenvolvimento que se encontra esse meio de conhecimento. Logo não há qualquer possibilidade para o materialista de vida no além, sendo as experiências quase-morte (EQM) meras alucinações ou sonhos, e a pessoa desapareceria para sempre. Outros fatos seriam por eles explicados por mera herança genética, outro absurdo.
 
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Para a teoria religiosa mais seguida ou vigente, que é a judaico-cristã, vemos uma superação do materialismo. Há a vida após a morte, seja no Reino do Céu, na espera que leva até esse, em purgatório, ou mesmo em um inferno eterno ou céu eterno. O céu estaria em grande parte reservado a um número limitado: 144000. Restaria outros com uma outra ressurreição e assim céu eterno. A outros o inferno eterno. E apenas uma vida para todas as experiências e aplicações de uma justiça divina. Essa teoria religiosa também se reveste de limitação e injustiça, uma vez pessoas nascerem sem cérebro, outras morrerem na infância e outros ainda cometerem os piores crimes e se verem sem pagar penalidade alguma. A morte não paga todas as penas. Por isso a pena de morte é também limitada. A teoria religiosa se trata melhor que a materialista ou ateia, mas mesmo assim é limitada em justiça.
 
 
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Por fim, a teoria mística, que se reveste da opinião de diversas correntes secretas ou esotéricas, coloca a vida além de apenas uma existência, e faz uso da reencarnação para a aplicação dessas compensações, através de diversas vidas. O corpo seria então que nem uma roupa, útil a uma dessas existências. E o período após a morte seria bem mais diversificado e elaborado. Se passaria por fases de existência no além, com umbral, hospital, um período de realização e felicidade, e por fim se iria renascer. Pessoas em experiência quase-morte relatam uma luz e um túnel por qual passam. Outras relatam uma espécie de inferno (o umbral) e assim por diante. Mas em nenhum momento se fala que isso tudo é eterno. Há sempre a esperança e alguma forma de perdão divino, e oportunidade para que a alma evolua e se aplique alguma forma de justiça. Muitos por intuição compreendem ou acreditam nessa teoria, ou mesmo via espiritismo tem uma noção. A morte deixa de ser assim um fim absoluto e a vida ganha também maior importância na sua ética, exigindo mais cuidado e não estando ninguém livre de leis cósmicas. Muitas coisas que parecem injustas assim se explicam através de existências anteriores. E orar sempre bom às almas.



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

INVEJOSOS E OUTROS

Invejosos

Leio e vejo sempre as críticas de colunas específicas e me causa grande reflexão as de moralistas. Sempre há aquela inveja em relação aos jovens em seus textos, de modo a criticar relacionamentos, comportamentos, vestes e demais costumes. O moralista teme a felicidade, e sempre tenta acusar o comportamento dos outros, achar desculpas em falta de cultura ou mesmo espiritual. Também os famosos e ricos são acusados de barbaridades, e sempre se acha defeitos e polêmicas. Evidente fica a inveja de quem não possui felicidade, juventude ou riquezas, e assim acha o que acusar, querendo diminuir os vencedores. Já filósofo Nietzsche falava que a moral é uma moral de fracos, de perdedores, por outras palavras. Outro pensador, Voltaire, comparava costumes estrangeiros mais vantajosos, aos da cultura ocidental, e assim denunciava o erro. Mas o invejoso continua escrevendo sua coluna de jornal, achando que o jovem e famoso não tem cultura, que deveria estudar, ou buscar música clássica, ou outras bobagens que mais revelam o seu preconceito com manifestações culturais e mesmo com a diversidade cultural. Não passa de um invejoso.



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Ateus graças a Deus


Li esses tempos uma manifestação em jornal no sentido de que se via criticamente a crença das pessoas e da sociedade em deuses, Deus ou mesmo em qualquer espiritualidade. Pensei comigo: deve ser um daqueles ateus que no momento difícil chamam a Deus, os ateus graças a Deus. Sendo eu um estudante de misticismo há alguns anos, fiquei perplexo ao saber que as pessoas ainda duvidem de seu potencial espiritual, mesmo com as críticas racionalistas as concepções antigas de Divindade, o que até tem um fundamento, ou mesmo da religião. Observo que até concordo que nem todas as ideias religiosas são verdadeiras ou positivas à humanidade. Mas, por outro lado, vejo que a contribuição mística, a fim de unir as pessoas a uma Consciência Cósmica serve mesmo que seja por esse meios exteriores, e revela assim uma contribuição a sua evolução. Sobre os animismos antigos, ou mesmo os deuses, mesmo se pode pensar em deuses de seu coração, e assim uma união com seu Eu Superior, o que também pode ser válido. Mas acreditar que as coisas surgem de geração espontânea, seja por via de água, ou apenas do Big Bang e que evoluem por mera seleção natural, isso sim é limitado e absurdo. E mais uma vez os ateus dizem graças a Deus, mesmo que no mais de seu íntimo.



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Medievalismo

Por outro lado, observando vídeos na Internet, percebo uma série de acusações de artistas e pessoas vitoriosas em pacto com o diabo, e outras estranhezas. Voltando a Idade Média, eu concordaria e veria aquele procedimento mesmo possível, mesmo que por alguma loucura ou busca de um poder, por parte das pessoas. Mas achar em um desenho animado, programa infantil ou demais produções culturais, símbolos e dizer que são prova de um pacto, isso é puro medievalismo. Mesmo porque se não acontecerem de acordo com as Leis Cósmicas, essas pessoas vitoriosas ou desenhos de sucesso não existiriam. Esses inquisidores virtuais querem mais é dar força a um deus ao contrário, e assim reinventar um maniqueísmo ou zoroastrismo, verdadeiras heresias. E isso vem absurdamente também dos que se dizem cristãos. Se for seguir o procedimento deles, até símbolos cristãos eram usados por culturas antigas, e seriam “satânicos”. Não se lembra do talento, do trabalho e mesmo da fé dessas pessoas famosas, que muitas vezes fazem uma oração para Jesus antes de seus shows, ou que fazem um desenho que valoriza a família. Acaba se vendo apenas um pacto com o diabo, inventando coisas. Enfim, medievalismos presentes em ano de 2015 após o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Já eu, acredito que ainda Deus está no comando.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A morte e a paranormalidade


A morte morreu com Jesus Cristo. Já antes o Enoc bíblico teria não conhecido a morte, mas subido ao céu com Deus. Fato é que esses dias ao conversar com alguém, percebi que as pessoas têm experiências inexplicáveis, e que provam não ser a morte do corpo material um fim absoluto da personalidade daqueles que se foram. Nossas religiões são em grande parte espiritualistas, e por isso que há algum combate ao pecado, ou pela valorização da alma. O cristianismo é espiritualista, porque o Reino dos Céus é um reino onde a suposta matéria não se corrompe ou enferruja. Mas vamos a provas de que as pessoas têm vivências nas experiências de quase morte em UTI e em situações que beiram a morte.
 
 
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Uma vez observei em um livro de metapsíquica que as pessoas que sofrem à beira da morte, percebem almas e parentes que vêm os buscar ou se comunicar antes de partirem na sua morte. Também para quem passa pela experiência quase-morte, não há dúvida de vida após a morte. Relatos de se ver em uma luz ou um túnel são constantemente descritos, por pessoas que sequer muitas vezes acreditavam ou conheciam qualquer doutrina a respeito. Tristemente certas experiências de sensibilidade e clarividência são confundidas com loucura, pois ficaria difícil a céticos materialistas acreditarem que existem coisas invisíveis e que desafiam os limites de espaço-tempo. Para muitos a morte é um fim absoluto, um “Nada”, e assim há toda uma sorte de confusões.
 
 
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Vendo um filme chamado “Além da Vida”, talvez o melhor que conferi de ator “Matt Damon”, e sem as descrições demasiadamente espíritas de clichês de médiuns, uma vez que o personagem achava o “dom” uma maldição, e que não usava de psicografia, mas sim de outro método, espécie de toque nas mãos, que lhe revelava almas ligadas as pessoas que o consultavam, e cujo trabalho ele evitava a todo o custo. O filme teve encontro de personagens que se complementavam e cumpriam um destino inexorável. De interesse que as vidas são profundamente modificadas pela morte de um ente querido.
 
 
 
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Outro fator comum para quem perde um ente amado, é que há a noção de uma presença, de comunicação por sonhos e mesmo contatos inexplicáveis. Esse fato se dá porque muitos que morreram não sabem, e continuam a vagar com a rotina que possuíam. Sem encontrar a luz, suas almas ficam assim sem ter um termo mais simples, perdidas. A literatura espírita, e antes a ocultista, fala desses fatos, e muitos não se devem a alma dos entes queridos, mas a outras entidades, que são confundidas. Isso ocorre muito nas casas chamadas de mal-assombradas, apesar de que os casos são mais de fenômenos paranormais ligados a uma pessoa que serve de catalizador, e a um local que parece facilitar a ocorrência dos fenômenos, e de objetos físicos. Para isso existe a ciência chamada Parapsicologia, ainda tão pouco conhecida e prestigiada, apesar do avanço dos tempos e de sua evolução na antiga União Soviética e EUA.
 
 
 
 
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Para a paranormalidade certos fenômenos não encontram barreiras físicas ou aparentes. Objetos que voam, vultos, imagens em fotografias, tudo e um pouco mais pode ocorrer. Também nas experiências das pessoas, se aceitar sua clarividência, muita coisa pode ser superada, como se saber da morte ou acidente antes dele ocorrer. Existem relatos de esposas de combatentes da guerra, que sabiam que maridos morreram antes de serem comunicadas. Tomadas por sensação ou visão, já presenciavam a morte de esposo. Fato é que algo permanece vivo, e que os fenômenos se explicam por si mesmos. E as pessoas não são geralmente loucas, o que se tem de relevar. E assim quando ouço comentário de um enlutado, sei que ele está certo, e que não passa por alucinações ou invenções. A morte assim morre, de algum modo.

sábado, 11 de julho de 2015

Fisiognomia no dia a dia


Esses dias observei o comportamento não verbal das pessoas, e notei uma linguagem de raiva aqui, e uma de insatisfação ali, mesmo as pessoas estando bem vestidas ou mesmo com certo status. Por coincidência procuraram outras o meu livro Fisionomia Oculta, haja vista a curiosidade em leitura de rosto e desvendamento de personalidades. As pessoas tentam se esconder, mas quase sempre a sua alma escreve no corpo o seu comportamento. Não é difícil notar expressões mais corriqueiras, mas o que venho escrevendo há algum tempo, que resultou no livro, são os aspectos místicos e esotéricos dessas fisionomias. Vejamos.



Quanto ao senhor na fila de espera, fácil notar que a personalidade dele era de um temperamento colérico, expressando assim já de costume a cólera ou sua raiva. Ele tem a pele avermelhada, o que mostra sua influência de Marte, ou do que antigos vinham como relativo a esse deus ou planeta, que é a divindade da guerra. Os punhos fechados, o olhar de touro, e a cabeça baixa, tensão no pescoço, tudo indicava o que esse senhor sentia. Não precisava nem uma palavra para saber que ele estava furioso. Certas rugas na testa indicavam uma pessoa de ideias bem formuladas, mas que devem se perder frente a esse temperamento guerreiro.
 
 
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Outro caso que sempre me causa curiosidade é de uma moça em mercado. Ela tem uma beleza inconfundível, cabelos dourados e um nariz bem formado. Sobre o nariz, já sei que um muito bonito não revela uma personalidade muito genial, mas que ela é simples em seu caráter, e tem possivelmente pouca ambição. Outro fator é o olhar inocente, que mostra a mentalidade de ideias que carrega desde a infância, sem ter a astúcia característica de uma mente mais racional. Mas o que desperta logo o interesse de um fisionomista são os lábios finos, que revelam pouco apetite ou paixão, e mesmo seu desenho, que revela alguma infelicidade. Por outro lado, ela deve ser uma excelente pessoa para trabalhar no lar e para cuidar dos filhos, apesar de beleza conferir alguma possibilidade de vir a trabalhar com a imagem. O nariz longo pode revelar melancolia, ou mesmo depressão, se somado com o conjunto do rosto.

Já os casos de mentira podem ser observados também nas assinaturas ou caligrafia. Além de sinais corporais, como não olhar nos olhos (o que pode ser apenas timidez), bem como colocar a mão em frente a boca, ou mesmo esconder algo nas mãos, olhar para a direção que revela invenções, há ainda a assinatura enrolada. Sempre que os fatos são muito perfeitos e extraordinários, há de se desconfiar. Por isso essas pessoas dão ótimos vendedores, algumas delas. Melhor confiar em pessoas simples. O que é verdadeiro não precisa de exageros. Assim não raro percebo de primeira uma pessoa que gosta de inverdades. Essas são encontradas muitas vezes entre religiosos na TV, ou entre palestrantes que prometem muito sucesso.
 
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Mas no geral bem mais sinais podem ser observados, se entrar em detalhes. O instinto se revela em uma barriga proeminente, as costas largas revelam uma natureza dominadora, o queixo proeminente essa compensação de uma mulher que foi antes dominada, agora quer dominar. Cabelos coloridos podem revelar alguma revolta com o pai, sobrancelhas muito raspadas o amor que não mais existe. As mãos grandes uma forte espiritualidade, o que percebi em um padre, esses dias ao ligar a TV. Muitas pessoas tentam despistar, mas não enganam. O que elas são se revela muitas vezes no seu rosto, e sua alma é assim compreendida. Uma orelha pontuda em jogador de futebol europeu mostrou perversidade e maldade, e isso não passa despercebido ao olhar técnico. O descontrole erótico pode estar em um lábio superior carnudo demais, e devem cuidar as mulheres com as cirurgias, para não modificar a personalidade.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A Páscoa e seu Mistério


A Páscoa e seu mistério





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Chegamos a mais uma Páscoa, e mais do que um momento de se comprar ovos de chocolate, é um momento de lembrar a fidelidade de Deus e de Jesus Cristo. O sacrifício a Deus está reservado desde a fundação do mundo. Antes se fazia o sacrifício, se derramava o sangue do cordeiro. Esse sangue era colocado nas portas. Isso em muito lembra quando os hebreus no Egito, colocaram sangue a fim de proteger seus filhos do anjo da morte, no caso lá, Samael (ou Lúcifer). Depois, no deserto comeram pão do céu, e posteriormente há o pão sem fermento. Mas o sacrifício de Cristo foi maior, e nos livra assim do inferno. Isso está descrito na Bíblia em vários capítulos, mas em especial seria bom lembrar do livro do Êxodo, capítulo 12, Mateus capítulo 26, versículo 2 e Primeira Carta aos Coríntios, em capítulo 5, versículo 7. Cristo tornou-se nossa Páscoa.
 

A morte dos primogênitos está no sentido de lembrar que Deus seria superior aos deuses do Egito (ou seja, do Ego), e que Deus é amor, sacrificando seu filho unigênito. Fato é que, como já falei em meus livros sobre a Bíblia (Bíblia e Misticismo, Bíblia e Mistérios e Bíblia e Tradição Oral), que essas festividades se ligam a um motivo cósmico e também interno, e que a cada inverno (ou solstício) o Cristo é crucificado na natureza. O homem ou Adão ficou no lugar do anjo rebelde, e assim apenas em Cristo viu uma nova oportunidade, e naquele que se sacrificou numa Páscoa da consciência. Adão ou a humanidade antes da queda era espiritual, tinha sangue e corpo celeste, e assim é Cristo. Logo, em Cristo voltaremos a ter uma natureza imortal e sem corrupção, e poderemos conhecer um novo homem ou novo Adão.

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O símbolo do cordeiro como já tratei, se refere muito a Era ou tempo de Áries, e de uma constelação que mostrava o mistério daquela época, que se repete ciclicamente. Depois substituída por peixes, vimos a pescaria de homens. Mas o cordeiro é em muito já antes existente, não apenas nessa comemoração judaica, como em um líder espiritual hindu, chamado Rama. Desse Rama que se fazia o ato de se colocar sangue de cordeiro nas portas das casas, semelhante a Páscoa narrada em capítulo 12 de livro Êxodo da Bíblia. Esse Rama teria vivido há aproximadamente seis mil anos antes de Cristo, na Índia. Na Índia também surgiu Krishna, igualmente envolto em mistério e milagres, inclusive sendo crucificado. Já o ovo de Páscoa era comemorado desde a Babilônia, em homenagem a Deusa Ishtar, e um símbolo claro de fertilidade e desejo de uma boa colheita. Também mitologias mais antigas falavam da Criação e do envolvimento do “Ovo” e da “Serpente”, mostrando um mistério ainda mais oculto. Ademais, o Deus Mitra tinha uma santa ceia em sua homenagem, dizendo para quem não comer de sua carne e de seu sangue, não seria salvo. E os animais sacrificados na páscoa são as constelações do céu, ou animais do zodíaco. Os anjos também são representados por aves e outros animais.
 


Isso tudo parece revelar que Cristo ou o Verbo estava presente mesmo em culturas pagãs. Também nos faz pensar que o sopro do Espírito Santo esteve nas nações, e que não apenas a nossa queda, para esse mundo material, mas também a queda dos anjos faz da obra do Reparador dos Mundos, o Cristo, que nos salva no seus sangue, não apenas um sangue carnal, mas também um sangue celeste, algo muito importante. Assim, uma nova natureza é revelada, e na Páscoa comemoramos essa possibilidade. Pois para se fazer Imagem e Semelhança, não existe mais uma natureza corrompida, e nem pecado, doença, morte etc. Esse é o Reino a que prometeu Jesus, e que nada tem a ver com os governos desse mundo. A Páscoa se revela mais que um momento de se degustar chocolate, mas é também onde partilhamos o Corpo de Cristo, numa nova natureza que nos é possibilitada.