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sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Fraternidade Branca


A Fraternidade Branca é universalizante, inclusiva e por fim estimula ao desenvolvimento do livre pensador. Une as diferenças e estimula a tolerância e diversidade. Não é religião e nem política, mas tem membros políticos e religiosos. Na verdade é ela que estimula a participação, pois alguém precisa comandar.
Na Fraternidade Branca há a busca da evolução social e esta pode ser mal vista por tradicionalistas, bem como por fundamentalistas, assim revela que a mesma não tem dogma ou fundamentalismo.
Forma assim uma rede ou teia de ralações mais ampla que outros segmentos e instituições, colaborando com diálogos inter-religiosos e interpartidários, além de secularizando o governo.
Faz ainda a síntese do conhecimento antigo, das ciências ocultas e assim pode ser mal vista. Agrega assim diversas ordens de cavalaria, filosóficas. Também soma os saberes da renascença e do iluminismo, não afastando conhecimentos pagãos de seus saberes.
Tem na verdade seu foco, seja qual for a verdade, derrube ou não os dogmas há milênios defendidos. Também ensino como a cabala e tantos outros estão bem presentes nela, a teosofia e uma série de conhecimentos elevados e místicos.
Também a critica que ficou por parte de alguns é de não mais se ter a devida seleção para o ingresso, bem como seus encontros terem virado mais jantares que trocas para a evolução moral. Outra crítica é de se ter tornado demasiado materialista, perdendo um pouco de sua origem mística.
De início era uma só dividindo-se em duas. Uma foi para o campo mais místico e outra para o material ou econômico. Muitos integram ambas as fraternidades.
Reflete a Fraternidade Branca os mistérios solares, bem como segredos do funcionamento do universo, bem como as potencialidades humanas, a fim de desenvolver sua qualidade de vida.
A Fraternidade Branca reflete em plano visível o que a Grande Fraternidade Branca é no invisível. A GFB tem em seu meio os grandes mestres da humanidade, auxiliando de forma impessoal e não podendo ser invocados ou canalizados. Tal ajuda a evolução da humanidade, progresso em ciências e descobertas.
Por fim, vemos pessoas de grande notoriedade integrando a Fraternidade Branca, como políticos, artistas, atletas, advogados, médicos, juízes, delegados etc. Isso não significa algo demoníaco, porque justamente a busca da luz é o contrário de qualquer objetivo mesquinho. Claro que a proteção entre irmãos é bem maior que a quem não faz parte dessa ordem.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A economia, a religião e a política

  A economia, a religião e a política 

Há a evolução de um darwinismo biológico para um darwinismo legal. A religião protege o mais fraco, pois é o doente que precisa de médico, não os outros. Vemos que o que parece bonito em nossa Constituição Federal, e mesmo idealista e utópico, é apenas uma máscara para a lei dos mais fortes, ou mais espertos. A política revela bem esse modus vivendi. Falou Marx que: “Aos economistas burgueses parece-lhes que a produção funciona melhor com a polícia moderna do que, por exemplo, com a aplicação da lei do mais forte. Esquecem-se apenas de que a ‘lei do mais forte’ também constitui um direito e que é esse direito que sobrevive, com outra forma, naquilo a que chamam ‘Estado de direito’”.
Disse o anarquista Bakunin que: “O governo pela ciência torna-se tão impossível quanto o do direito divino, o do dinheiro ou da força brutal. Todos os poderes são, doravante, submetidos a uma crítica implacável. Homens nos quais nasceu o sentimento de igualdade não se deixam mais governar, aprendem a governar a eles mesmos”. Contrariamente, vemos que desacreditando já da igualdade formal e legal, vemos que aquela que se aproxima da realidade também esta apenas numa Utopia de Morus ou Cidade do Sol de Companela, senão na cidade de Agostinho de Hipona. E disse "a justiça humana substituirá a justiça divina" (Deus e o Estado). Vemos que pelo contrário, onde a justiça humana falha resta apenas a justiça divina para nos acolher.
Ademais, disse Erick Fromm que “O homem privilegiado, seja política, seja economicamente, é um homem depravado de espírito e de coração. Eis uma lei social que não admite nenhuma exceção e que se aplica tanto a nações inteiras quanto às classes, companhias e indivíduos. E a lei da igualdade, condição suprema da liberdade e da humanidade.” “um mínimo de satisfação deve ser proporcionado aos que são governados”. (O dogma de Cristo e outros ensaios). De certa modo a pessoa procura pela religião uma satisfação, não apenas de salvação, mas também do aqui e agora, satisfeito economicamente. E essa prática se constitui em uma política, em uma interação na cidade ou Estado.
Essa economia muitas vezes não está apenas na política partidária, mas está em uma série de atividades sociais, de grêmios desportivos a fraternidades, e cada vez mais vemos a força do conjunto. Na época do individualismo liberal se vê por outro lado um socialismo incógnito. Vemos que a maioria elege, e essa maioria não se constitui dos donos dos meios de produção. Há um sistema de pesos e medidas, de moderação, como se a democracia em si fosse o poder moderador. E a religião se constitui muitas vezes a veste existencial daqueles seres para que evitem a angústia.
Na obra “As 48 leis do poder” de Robert Greene e Joost Elfers, se diz na sétima: “FAÇA COM QUE OS OUTROS TRABALHAREM POR VOCÊ MAS SEMPRE FIQUE COM O CRÉDITO”. Nada mais certo que isto para alguns, pois a fama fica com um sacerdote ou representante político, mas quem trabalha é o servidor e aqueles missionários, que têm contato direto com o povo. Ficar com o crédito da vitória é fácil para um líder militar, mas se ele não estava no campo de batalha, não é honrado de tal crédito. Diz uma das leis para evitar o azarado e infeliz.
A religião tem a função de unir os homens, mas o defeito de unir aqueles que se assemelham. Já a fraternidade ou uma associação desportiva une pessoa de diferentes credos, auxiliando a maior amplitude de contatos, assim para a política se resumindo em mais votos e em mais oportunidade econômica. Na medida em que se restringe o acesso, bem como onde não se há um foco material, fica excluída em parte a oportunidade econômica. Mas Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos desse mundo, ele não aceitando. Então a salvação espiritual é prejudicada por demasiado apego, bem como todos os vícios são armadilhas de Satanás.


Excerto para programa de filosofia na rádio Liberdade FM, 87,9, que apresenta junto a filósofo Dr. Cléverson Israel Minikovsky

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Espiritualidade difamada

Espiritualidade difamada


            Estranho como tradições santas e puras do oriente passam ao ocidente como espécie de prostituição ou mercantilismo. Mesmo em sociedades secretas já ouvi essa queixa, por parte de amigo e frequentador curioso que ingressou em uma onde havia sex magick. O mesmo vemos com a tradição do tantra, que passou aqui como sinônimo de sexualidade espiritualizada, mas que requer iniciação e extremo controle, o que nem de longe os operadores ocidentais suportariam. Isso também ocorre com outras espiritualidades, com interesses obscuros por traz do que antes servia a um contato com o Divino, com Deus ou a Deusa.
            Mas o tantra virou marca de DVD erótico, e vemos em um holismo algo bem distante do que o discipulado com mestres legítimos proporcionava. A tradição tântrica tem toda uma filosofia teórica e só muito distante estaria a prática no sentido corporal, que para muitos gurus é somente prática de mão esquerda, nunca algo de verdadeiro caminho de luz. Ao ocidente isso veio muito pela Gnose, e mais recentemente por fraternidades de iniciação, muitas que vieram do espaço norteamericano. Assim como religiões cristãs norteamericanas que acabaram com um culto indígena brasileiro e sua cultura, desde 1953, vemos que atualmente se quer por outro meio acabar com a legítima espiritualidade hindu.
            Tudo está à venda. Quando um verdadeiro adepto existe, ele deve ficar no total anonimato, para não se ver engolido pelo Satanás mercantilista, ou por uma espécie de Era de Kali, cada vez mais poderosa em nosso tempo. O excesso de liberdade proporcionou essa confusão, verdadeira prostituição não legítima. Verdadeiro caminho só parece perdurar com iniciação, talvez até individual e com nem um passo em falso, pois caminhos alternativos geram toda uma sorte de caos desnecessários. A não ser que seja caoismo, o que seria isso mesmo, um “tudo é permitido”, meio perigoso.
            Mas tanto o tantra, como o taoismo, estão presentes na America do Norte e aqui vêm meio que por influência dessa cultura, trazendo consigo certa libertinagem Cult e envolvendo uma classe média que se amplia. O mesmo se diga das igrejas cristãs populares, que enriqueceram por agora não serem mais tanto populares, por a classe média estar colocando o dízimo acima da fé desinteressada. As doutrinas são transformadas em heresias, claras heresias.
            Assim, apesar das propagandas tentadoras, deve o buscador ficar alerta que não é fácil um caminho verdadeiramente tântrico, ou mesmo gnóstico de mão direita. Também não ache o cristão que terá tudo dado de mãos beijadas, sem antes se humilhar a lavar os pés do mestre Jesus e dos seus irmãos. Nosso tempo prefere a porta larga, e cada vez está mais longe da porta estreita. Isso faz da espiritualidade algo prostituído, que nem mesmo Lilith sonharia, que judeus chamavam de rainha dos abortos e perversões. Por fim, esses caminhos tortuosos são formas de nos testar para que encontremos o caminho verdadeiro, seja em qual “morada” do Pai se encontre.