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domingo, 22 de janeiro de 2012

Filme Atividade Paranormal e sua análise oculta

Filme Atividade Paranormal e sua análise oculta




         De início parecia algo amador, mas com o tempo percebi que era essa a intenção. Talvez para dar mais realismo e contrastar o silêncio e fenômenos sonoros, para assim assustar as pessoas mais sugestionáveis. Dessa forma um filme de pouco investimento na produção se transforma em um sucesso. Mas Atividade Paranormal e sua continuação, que tem mais noções sobre espíritos, fazem as pessoas pensarem em um modo medieval, frente a nossa atual sociedade moderna, com sua ciência que diz saber tudo e soluções para a felicidade em consumismo e farmácia. No mais o filme parece um Big Brother sem as cenas de possíveis atos libidinosos ou festas com bebedeiras e provas de resistência. Aqui imaginamos fantasmas e coisas se mexem sem motivo aparente. A sugestão faz o filme e com a aparência de realidade vemos pelo menos algo criativo, frente a um cinema enlatado e de mesmice.
         Um parapsicólogo ao ver os fenômenos lembraria dos vários que já ocorreram na história, cujo termo é poltergeist. Casas onde móveis se mexem, lâmpadas queimam sem motivo, muito mofo, sombras, batidas, barulhos inexplicáveis, vultos, e mais muitos outros fenômenos, tudo isso já aconteceu em grande escala, e por isso talvez quem assista o filme tenha uma compreensão. Mas o exagero acontece e a desculpa do demônio (ou demônios) pareceu a tônica do filme, mas uma vez nos levando a visão medieval das coisas. Pessoas morrem no final e não se dá solução nem explicação a nada, em uma ignorância sobre a parapsicologia e mesmo sobre o espiritismo, este último colocando todos os demônios como nada mais que desencarnados, pessoas que perturbadas continuam a entristecidas incomodar os vivos. Quanto a parapsicologia, o fenômeno é de telergia ou psicocinesia, o pode da mente movendo objetos e isso de forma inconsciente, sem nenhum além, alma penada ou demônio. Um desequilíbrio emocional, alguém na puberdade e certo ambiente colaboram com o fenômeno, geralmente acontecendo em emoções muito fortes e uma luta extrema por sobrevivência. Mas na realidade o fenômeno existe, mas não há o teatro dos vampiros do final dos filmes Atividade Paranormal, nem os exageros da possessão.
         Eu sendo um ocultista, talvez pelo menos aproveite relacionar os fenômenos e criticar as classificações. Primeiro que todos temos um espírito que nos protege, ou uma energia, e isso é nosso Sagrado Anjo Guardião, que não permitiria tamanhas influências de entidades negativas. Segundo que pelo que vi no filme, estava claro ser um elemental de fogo, salamandra, pelo domínio desse elemento, primeiro no jogo ouija e segundo no fogão a gás, com tochas parecendo ter vida própria. Sobre ser um demônio, parece que não, uma vez que a relação com esses “deuses primitivos” está longe de nossa realidade, e poucos mexem com essas entidades, especialistas em goécia, e só. O demônio (daemon) não tem muita interação com pessoas simples, parecendo mais um anjo ao contrário (muitos deles conservam ainda o título de querubim, trono etc..) e demônios gostam de aparecer sobre forma animal, o que não aconteceu no filme. E julgar anjos de bons e demônios de maus foi obra de teólogos, e a coisa é mais complexa, supera esse moralismo maniqueista. Mas acertaram em colocar a criança e o cão no segundo filme, uma vez que estes têm mesmo maior contato com o astral, o mundo espiritual, e isso é pela experiência um fato, pelo menos para a criança que lembra desses fatos.
         Sobre a possessão, essa já ocorreu de forma semelhante, e muitas histéricas já o manifestaram, bem como pessoas que estavam internadas em manicômios. Para mim, grande parte desses fenômenos não se devia a espíritos exteriores, mas mais a uma personalidade da pessoa mesma, porém de outra vida (e outro sexo) que queria se vingar, atacar etc. O primeiro Atividade Paranormal tem uma relação entre o casal, e o segundo entre o casal e sua família. Um livro de Eleasar C. Mendes relata um estudo sobre essas personalidades subliminares e sua influência em casais e relações amorosas, bem como ataques. Seria no caso do primeiro filme um homem que em vida passada foi marido da protagonista e agora queria impedir o atual na “traição” dela, e isso acontece no plano espiritual. No segundo filme o evento ocorreu por fim com a adolescente, e confirmaria a teoria parapsicológica da maior incidência de fenômenos com essa linha etária, no caso poltergeist. Estranho que o filme não mostra nenhum vulto ou ectoplasma, o que na realidade ocorre quando há esses casos, e filmes existem na internet com tais eventos. Cena interessante é a criança levitando, e no mais um pouco de monotonia no filme. O estranho é que essa personalidade subliminar, um outro eu, de outra vida, queira se vingar e interfira na presente vida com crença de estar noutra vida, onde fatos eram outros, e com um poder paranormal. Vivos e mortos em interação, ou vidas que se somam, não se apagam nunca.
         Fato é que o perturbador é a falta de fé e técnica de defesa astral em ambos os filmes, e total desconhecimento das coisas. Poderia se chamar por exemplo sacerdotes de candomblé ou umbanda e a limpeza da casa seria feita e seu espírito maligno (quiumba), ou o da mulher, seria doutrinado para ter consciência do seu mal e libertar/libertar-se, com cantos e ervas sobre a casa ou pessoa. Ou um mago hermetista poderia dissolver a entidade astral com alguma técnica (Eliphas Lévi falou em livro sobre o fazer com uma espada..), e isso dentro de um sigilo, ou transportado para um cristal, ou ainda absorvido pelo mago mesmo. Mas muita técnica é exigida a esses exorcismos ( e um padre não mais saberia fazer...), tendo ainda os exorcistas de serem pessoas de elevada moral, purificados, com defesas, armas mágicas, paramentos outros, usar de círculo mágico, espada, punhal (ou tridente) e assim por diante. Não é tarefa fácil se livrar de certos espíritos. E nem brincadeira, e nem aqueles do filme teriam chance. Uma busca da fé já poderia dar o escudo, caridade, transformação. Pois a influência de espíritos é permitida por algum motivo pelas leis cósmicas. Se esse motivo desaparece, não há o porquê de continuar a possessão ou ataques astrais. Fato é que o filme faz refletir e a maioria das pessoas continua com o medo como única forma de lidar com os fenômenos, enquanto cientistas parapsicólogos, espíritas e ocultistas já o trataram em larga escala, há muito tempo e trocando o medo pela razão, pelo conhecimento e saber.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meu amigo viu fantasma

MEU AMIGO VIU UM FANTASMA!!!!



Um relato interessante recebi há alguns dias de uma amigo, C., que disse ter visto nas proximidades do cemitério uma loira pela qual teria passado a pé e que ao olhar para trás, viu que esta entrou correndo no cemitério, mas ao desviar olhar, percebe que esta desapareceu. Este me ligou um tempo depois e perguntou o que deveria ser, e não respondi nem queria arriscar alguma explicação ao fenômeno. Parece que semelhante a “lendas urbanas” de loiras pedindo carona que desaparecem, noivas, vultos etc, está cada vez mais ignoradas em virtude da vida moderna, onde a razão toma cada vez mais o lugar de reinado. Para os antigos, que talvez fossem supersticiosos, as coisas eram corriqueiras, e não havia o espanto de se ver um fantasma, pois era um assunto tratado muitas vezes, mesmo que envolto em lendas e mitos. A metapsiquica e a parapsicologia trouxeram um pouco desses fantasmas para o aspecto científico, estudando a princípio fenômenos espíritas, materializações. Vejamos.
Segundo Oscar Quevedo, aquele mesmo do “isto non ecxiste!”, parapsicólogo, trata seriamente do tema e o chama de fantasmogênese, que é sim existente, existe, mas que segundo ele não se deve ao além (nada de morto ou espírito), mas a ectoplasma, espécie de substância que sai do corpo de um paranormal, um dotado, e que isso pelo vapor adquire certa forma e parece se manifestar em um raio de 50 metros, ainda semelhante a mover objetos (casas mal assombradas?), fenômeno chamado de telergia. Contudo o fenômeno é passageiro, pois usa da energia do médium-paranormal-dotado. Isso tudo está fotografado, foi estudado e há boa informação no livro “As forças físicas da mente”, desse autor.
Outra questão é que pode ser fantasma de vivo. Uma projeção mental ou ideal materializada. Pois há um caso de um senhor que doente se materializou para a esposa (em Campinas, SP), em espelho perto da cama, mesmo a 300 km de distância! Isso acho que em livro “A face oculta da mente”. Talvez uma imagem via telepatia (projeção psíquica), seria uma explicação mais simples. Mas há coisas que talvez não se expliquem por esses fenômenos, como antes falei em 50 metros e agora vem o fato de 300KM. Voltamos ao espiritismo, mas as explicações ficam sem nexo, como um espírito que já se reencarnou muitas vezes com variadas personalidades e ainda se identifica como um Sócrates, Paulo etc. Mas o espiritismo tem avanços, principalmente com vários profissionais da psicologia que aderem a esse ponto de vista. Ouço uma rádio espírita pela parabólica, e todas pegam isso, bastando regular, a rádio Boa Nova, que agora ouço um locutor falando de vários estudos e temas de psicologia. Mas um fantasma seria um espírito em seu corpo quase material, chamado de perispírito pelo espiritismo. Isso se dá por um fluido animal e um universal que se combinam e provocam a manifestação ou fenômeno, isso precisando de uma pessoa (o médium). E espíritos mais materializados, mais materialistas teriam essa facilidade de aparecer mais. Já a parapsicologia ainda é um bebê. Então explicar os fantasmas não parece por esse caminho algo muito pleno ainda, pelas lacunas e contradições, e nem o espiritismo parece muito completo.
O antigo ocultismo já explicava os fatos, mas muito estava em segredo, presente na escola dos mistérios, hoje continuadas por sociedades secretas. Porém bem mais científicas e cuidadosas, não ousando tanto nas explicações. Há dois anos ou mais tento estudar algo teórico de magia, o que me mostrou outro lado das coisas. Já na Índia os fenômenos extraordinários eram bem mais comuns, talvez por muitos terem conhecimento desses poderes inerentes ao ser humano. Lá se fala em linga sarita, que é o duplo-etérico, o corpo astral, que se manifesta como um fantasma. Aqui a coisa toma outro rumo. Isso não se dá por morto ou além, mas por alguém vivo que se projeta de alguma forma, muito rara, mas que acontece. Mas a magia classifica um rol de entidades e seres do mundo espiritual ou astral, muito mais vasto que espíritos de mortos. O mago, por exemplo, se bem treinado, pode criar um fantasma para seu auxílio, um um “elemental artificial”, que pode ter função de proteção, informação etc. Mas há ainda os demônios, que se manifestam por animais, ou homens que se transformam nesses animais e vêm dos mesmos.
Há ainda o defunto desse corpo astral, que não é mais utilizado, e isso é o que vemos mais na forma de fantasmas ou se manifesta – isso é chamado de cascão astral. “Mas como?”, alguém pergunta. Quando uma outra entidade usa desse “defunto” espiritual, sendo quase sempre um elemental (que às vezes se encarna como ser humano). Logo nem todos as “pessoas” são seres completos (microcosmos). O fantasma segundo outros é uma forma mais grosseira de luz astral, que é meio que o mesmo que o linga sarita ou corpo etérico. Vestimos assim mais veículos, não apenas o corpo físico e uma alma. Ainda há um autor que fela em personalidades intrusas, sub-personalidades que podem agir à distância. E um mago pode projetar na mente de outra pessoa alguma imagem ou mesmo situação. Contudo não acredito existir um mago por perto de meu amigo. O fantasma da loira é assim algo que não explicamos de pronto, mas que selecionando essas doutrinas podemos encontrar aquela que se encaixaria, estando o corpo astral ou cascão talvez como o mais possível. Exista a possibilidade de um grupo de pessoas criar uma egrégora por idealizar uma loira, e essa vir a ter certa vida (isso acontecia com antigos deuses..). Então as possibilidades são muitas, e explicar o fenômeno é possível, mas com uma visão interdisciplinar, e levando em conta o saber dos antigos, como o da magia, uma vez que ainda não temos uma ciência avançada nesse sentido. E antes talvez começar por explicações como sonho acordado, alucinação, projeção, sugestão, paranormalidade, para depois irmos a que eu citei, a magia e ao ocultismo. O fantasma, mesmo assim nos provoca medo, talvez por desconhecermos seu paradeiro, e a loira é por fim mais inteligente que nós todos.



Fontes

Oscar G-Quevedo – O poder físico da mente, volume II
Oscar G-Quevedo – A face oculta da mente
Curso de Magia – J.R.R Abrahão