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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As coisas melhoram

                                     As coisas melhoram



                Penitência é uma grande prova mística. O sofrimento para a maioria das pessoas é contudo algo que elas afastam e repudiam. Uma crise econômica, como a que presenciamos atualmente, bem como uma dificuldade pessoal em várias áreas da vida, fazem de nós pessoas melhores. Não é à toa que o filósofo Nietzsche desejava dificuldades para os amigos. Não sei se ficaria bravo se me desejassem algo ruim, haja vista já estar meio que vacinado contra o vírus do fracasso. Mas as coisas melhoram, e a sabedoria dos antigos já me ensinou através de uma astrologia judiciária, que não há fases comuns das energias dos planetas nas pessoas, mas que cada uma é singular de acordo com seu céu, da sua identidade nesse sentido, mapa natal.
            Vivemos em um tempo de pouco esforço, mas de muito conforto. Não percebemos, mas até onde nossos antepassados tiveram de trabalhar para que a sociedade chegasse à comodidade em qual nos encontramos? Não vivemos crises, apenas temos lutas mais serenas em comparação aqueles que enfrentaram guerras no passado, trabalhos forçados, fome, dor e tudo o mais, isso inserido em nossa memória do DNA, em nosso átomo semente do Corpo Vital. Ademais, na memória da natureza. A garoa me encobre e esconde minha alma, mas minha alma é tão maravilhosa que apenas molha sua vestimenta, algo acessório, um acidente. A substância continua maravilhosa, sou grandioso, só a coroa moral me pertence.
            Outrossim, a crise de um negócio faz o mesmo não ser rentável nem a curto e nem a longo prazo. Vácuos de relacionamentos, bens de consumo nunca comprados, felicidades tardias. Não vejo que isso tudo seja de todo ruim, uma vez que aprendo que a vida é uma grande complexidade, e que se hoje está uma pessoa na sarjeta existencial, amanhã se encontrará no sucesso da fama. Dinheiro e alegrias. Li hoje em um texto judaico místico que toda a riqueza é de Deus, e que quem a tiver tem de compartilhar com a comunidade. Nunca tive tão próximo desse conceito, e talvez isso seja uma maior caridade, na esteira de Kant, uma moral da intenção, mais do que do mero ato.
            Aqui há umidade e humildade. Vejo que devemos compreender que não nascemos para sermos mimados na escola da vida, que a tal bênção e prosperidade vem mais para quem está na presença do divino (Shekinah) e naquele que age com justiça. Mas e porque sofre quem agem corretamente? É que as forças cósmicas e leis seguem um ritmo (princípio hermético), e que alguns antigos tentaram compreender essas forças (seja por astrologia, i ching, tarô, cabala, Bíblia etc), de modo que a vida de cada um se reveste de uma complexidade semelhante às estrelas do céu, e que prever certas coisas é possível, mas não tudo. O que importa não é prever, mas compreender que as energias de cada tempo são propícias a determinadas obras.
            Mas as coisas melhoram, eu garanto. Talvez isso faça parte do nosso tempo (fim da órbita e ano solar – 2012...), e mesmo o fim do tempo de cada um, e para mim esse ano 7 (espiritualidade/sabedoria/solidão) que me acompanha. Israel ficou 40 anos no deserto, Jesus 40 dias e assim por diante. Não foram glorificados? E não seríamos todos nós planetas em órbitas que em momento certo estão visíveis, esplendorosos, e em outro momento ocultos, eclipsados? Mas como um ocultista entendo planetas como seres, entidades com espírito e inteligência, de onde forma adaptados os 12 bíblicos, sejam tribos, apóstolos etc. as coisas melhoram pois cada energia, seja de guerra/marte, saturno/dificuldade, etc, tem seu tempo de influência, e isso nada tem a ver com a idade de cada homem, se ele fez sua obra em juventude ou não, pois ele pode ser dono de seu destino, mas jamais das forças cósmicas e das leis que regem seu destino.