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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O NATAL E SUA MÍSTICA

 

O Natal e sua mística

 






Nasceu o Salvador, em 25 de Dezembro nasce o Cristo. Jesus não sabemos quando nasceu. Ambos tiveram uma unidade, assim como parte da Trindade, e são plenamente humanos e divinos. Há quem duvide do Natal por confundir o maior iniciado de todos os tempos, Jesus, com o Cristo, a parte do Terceiro Logos, ou Verbo. João disse que ele estava no princípio, então era Deus. Deus não é homem, apesar de poder viver entre os homens. O Natal é comemorado, e lembramos também de São Nicolau, que tem inúmeras igrejas na Europa em sua homenagem. Enfim, o cristianismo existia antes da tradução da Bíblia e guarda uma vasta tradição cristã, nem sempre escrita.





O Natal vai além de dar presentes, enfeitar as ruas e casas, ou mesmo do Papai Noel. Tudo isso colabora em festividade, para recordar o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. A árvore de Natal é paralela à árvore da vida descrita no livro bíblico do Gênesis. Na doutrina mística da cabala, que significa o que foi recebido, também há um diagrama chamado árvore da vida. Esse diagrama representa os atributos de Deus, e algo que é intermediário entre Deus, que é infinito, e a humanidade, finita. Também na árvore da vida se pode colocar os anjos. Essa árvore tem seu lado direito e esquerdo, os atributos de graça divina, ou misericórdia, e o atributo de severidade, ou justiça de Deus. Um símbolo parecido é a escada de Jacó, onde anjos sobem. Dizem que 600 mil anjos desceram, e ainda que alguns anjos desceram e jamais subiram novamente. A árvore de Natal é em certo sentido uma escada, semelhante à árvore da vida dos cabalistas, ou místicos judeus, e assim Jesus sabia disso tudo e muito mais, pois era judeu, quando falava ser filho de Deus, ou que ele e o Pai eram um. Tanto a justiça, quanto a misericórdia, mostra os aspectos de Deus. Jesus nos mostrou a graça e o amor, e o Pai mostrava julgamentos, como de Sodoma, Gomorra, Egito e mesmo o dilúvio. Tudo isso se revela a aqueles que têm olhos para ver, e ouvidos para ouvir. Jesus nasceu entre essênios, que preservavam tradição de batizar em água, fazer santa ceia e demais ensinamentos tradicionais e místicos. Ao nascer, vieram magos astrólogos o visitar, o que já mostrava toda uma mística envolvida, além da estrela que brilhava no céu, possivelmente Vênus.





Que o Natal seja um tempo de luz a todos, acreditem ou não na data, mas que preservem o respeito a Jesus, independentemente da data que tenha nascido o Nosso Salvador. Que o Cristo nasça ainda no coração de cada um, para que o amor flua em sua presença, e assim todos sejam renovados renasçam no batismo espiritual, do Espírito Santo. Um Feliz Natal a todos!

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Natal e a árvore da fé cristã

 

Natal e a árvore da fé cristã

 




Nossa árvore de Natal é Cristo. O Natal simboliza o nascimento do Salvador, do menino Jesus que era admirado pelos reis magos, recebendo presentes de todas as nações, em admiração. Chegamos ao momento de comemoração, mesmo que alguns coloquem a crítica no lugar da fé, ou da data, que igualmente é uma das datas mais importantes para os cristãos, e ainda que para alguns não corresponda a real data de nascimento. Mesmo assim a árvore de Natal revela um grande segredo.





A árvore é um ser vivo, a árvore é árvore da vida. Com as raízes no solo, e os galhos no céu, a árvore une o finito ao infinito, ela é uma ponte ou escada para o céu. A árvore da vida que estava no jardim do Éden, que partilhava a eternidade com Adão antes da queda, unido em imagem e semelhança a Deus. Com Cristo, o Novo Adão, essa união novamente se refaz, e a árvore da vida volta a ser o alimento do Adão, que representa a humanidade. A fé em Cristo justifica a vida eterna. Já o pecado afasta dessa árvore da vida, e leva até a árvore da ciência do bem e do mal, ao pecado e purgatório. A árvore má leva até a morte, até ao trabalho duro, ao sofrimento e submissão da mulher ao esposo, a dor no parto. Cristo é o esposo da Igreja, por outro lado, sem submeter, mas tratando-a com amor. O que era maldição, em queda de Adão, se torna bênção, com o Novo Adão, que é Cristo. E a árvore da fé cristã aparece nesse nascimento cósmico de Cristo, no Natal que comemoramos. Mas fé sem obras não é nada, apesar de apenas as obras não salvarem. Como se pode amar ao próximo e cumprir o mandamento, sem boas obras? Assim a árvore do pecado é que nem uma sombra, e necessita de luz para mostrar a vida.  A árvore do mal esconde a luz, mas a luz se revela superando o mal. Existe uma dualidade que por fim revela uma unidade. Tudo está em Deus, e não há nada que O desafie. A árvore da vida é a Torá, que para os cristãos seria equivalente a Bíblia. O Natal anuncia a esperança, no nascimento do filho de Deus. A árvore da fé cristã reserva bons frutos, pois se conhece a árvore por seus frutos. Não é uma árvore apenas de ideal, de sonho, mas se revela em uma realidade, obras, em um alimento espiritual para a humanidade. Cristo é a hóstia, ele é o pão e o vinho. A ceia santa é partilhada pelos cristãos, em comunhão de fé.





Por fim, para essa árvore ter realidade, deve haver um Novo Homem, ou uma nova humanidade, partilhando do corpo místico de Cristo, do homem-Deus. Nesse mysterium o Cristo nasceu da virgem sabedoria. O Cristo nasce em nós, e assim revela o trabalho do Espírito Santo. Pelo fogo a natureza se renova, INRI. A árvore de Natal é um símbolo de muitas coisas, e revela na luz o caminho para Deus, que É Luz Infinita.  Não é uma letra morta, mas sim algo vivo, a árvore da fé cristã. Essa letra viva é conhecimento, que é luz, sem a qual não se podem ler as sagradas letras da Palavra de Deus. Surge então uma árvore de pérolas, uma árvore do Reino de Deus. Nem só luz, nem escuridão, mas um conjunto que leva até se poder ler a letra da Bíblia. Ainda essa árvore é espiritual, se refere a coisas espirituais, como toda a Escritura Sagrada. Cristo nasce com a luz de uma estrela, ele nos mostra a imortalidade. A árvore da vida volta a ser permitida, e os anjos que a guardavam liberam seu acesso, em Cristo. Que o Natal seja esperança para todos.

Mariano Soltys, teólogo e advogado