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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A serpente e as árvores do paraíso sob o ponto de vista místico

A serpente e as árvores do paraíso sob o ponto de vista místico




         Geralmente se interpreta o sentido desses símbolos retratados no livro do Gênese da Bíblia (ou Bereshit), que se refere ao princípio, de forma meramente literal ou moral. A serpente é assim um espírito do mal, com forma de réptil (dragão?) e as árvores especiais do paraíso, do Éden, são aquela que o homem pode comer os frutos, árvore da vida, e aquela que ele não pode comer, a árvore do conhecimento ou ciência do bem e mal. Longe de uma interpretação meramente literal dessa passagem, ou mesmo meramente moral, vamos propor um sentido místico nesse artigo, uma vez que não somos mais crianças, nem subestimamos os sábios de Israel, ou Moisés.
         Segundo o místico Saint Yves D'Alveidre, o Éden é o tipo imortal das culturas, de um mundo cultivado pelo universo divino. Parece se referir a um plano espiritual, onde habitam os anjos e  reina o sagrado Cristo (AOR, Verbo etc), numa metrópole anterior ao homem, espécie de Kadmon. Adão Kadmon é o arquétipo, modelo de todo o homem e humanidade. Os Elohim entraram em AOR para essa obra. As árvores são a regular, da vida, referente a imortalidade, e a secular, que se refere ao tempo e a ciência. Os quatro rios são quatro ondas de energia astral. A árvore da vida é colhida quando o homem estuda a Bíblia (ou Torá), e a árvore da ciência do mal está ligada a espíritos das trevas, como o adversário (Satan), como Lilith, etc.
         O Adão original é um espírito celeste, relaciona-se ao astral e assim é a relação com a serpente. A serpente, também uma descoberta de Lúcifer/Prometeu/Mercúrio, mensageiro entre céu e terra, essa serpente é Nahash, a luz astral que o homem conheceu antes de “conhecer” Eva, ou Aisha. Sobre a serpente tem um bom material em estilo cabalístico o autor Stanislas de Guaita. Eu mesmo em meu livro Mistério ocultos do amor ofereci a chave secreta a esse mistério, relembrando que a primeira mulher de Adão não foi Eva (Aisha), mas sim uma serpente demônio chamada Lilith, ou Heva, com quem teve filhos espirituais, seres do astral de natureza inferior, como elementais, larvas etc. Também a Aisha teria conhecido uma serpente-demônio chamada Samael, e dessa união resultaria um filho especial, o Caim, que depois mataria seu irmão Abel, o justo (tsadik).
         No Zohar, livro cabalístico onde se comenta a Torá (Bíblia), há a referencia de que o homem culpado esconde sua cabeça e estende os braços, em posição semelhante a serpente. Se refere a má tentação (yetzer hara) que leva o homem a não ser santo, justo (tsadik, benoni), tornando-o um verdadeiro maligno, pecador (Rasha). No Zohar há a referência ao prepúcio ao se referir a essa serpente, e não devemos esquecer da circuncisão, que é sinal de aliança com o Senhor, seja ela física ou espiritual (castidade). Mas o que tem a ver o falo com a serpente? Tudo. Entre gnósticos essa chave está revelada. Pois é a energia sexual que provoca a serpente de fogo (kundalini), tem estreita relação com o sopro da vida, e ainda a má prática, como crime sexual e onanismo cria elementais no astral, os quais podem perturbar as pessoas, ter uma espécie de vida própria (cerca de nove meses). Assim Lúcifer/Prometeu trouxe ao mundo a serpente/fogo sexual/semen/espematozóide para  o homem, o que por mal uso levou-o até a dimensão temporal, queda, mas ao mesmo tempo esse fogo divino do céu leva o mesmo homem a ser criador, gerar filhos físicos e espirituais.  Assim é um mercúrio, um agente sutil. A queda é dimensional e a matéria é substância da dimensão de Malkut. O Espírito Santo é também esse fogo serpentino, despertando seus dons, como os poderes (da kundalini) pelo poder ainda de Cristo, na santidade e retorno ao paraíso (WDN, Éden, modelo de Israel celeste, Reino). O Juízo Final é a destruição dessas bestas criadas pelos homens no mal uso sexual. A árvore não é nada mais que algo gerado por uma semente, e esta vem de boa ou má origem, nada mais.
                  

2 comentários:

  1. Adam is man number one, the first Christ. Así como por solamente un hombre el pecado ingresó en el mundo, por uno solo hombre entró la redención. Si el mundo no tuviese se perdido no habería necesidad de estratégia divina. La economía de la salvación hace sentido pero no sin antes el pecado que le da motivación. The Knowledge and the sin are one tring alone. So long, Mariano. By, by.

    Cléverson Israel Minikovsky

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  2. Bom dia cléverson!!!!

    a economia da salvação parece ser o centro desse texto.. e vc encontrou..

    sempre prestigiando meu trabalho.. agradeço pela tua presença constante..

    vc é meu amigo, mais, meu irmão de alma..

    abraço e agradeço

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