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terça-feira, 17 de maio de 2011

A vida dança na música dos planetas


A vida dança na música dos planetas



Sábado eu estava contemplando e refletindo sobre uma apresentação de uma banda dos Beetles cover, da Argentina, a que estive presente. Não apenas a música, mas a colocação das pessoas, casais, sons, luzes, erros etc. Também as 7 notas musicais que desfilavam pra lá e pra cá, no ritmo dos anos 60, e ainda ao conjunto da obra que levava o público a certo entusiasmo, me levaram a reflexões astrológicas.
Desde Pitágoras, a música sofreu estudos místicos e foi relacionada ao som dos planetas, o qual alguns disseram ter ouvido. Mas música alegre leva a alegria, e planetas estão presentes no arquétipo que forma as pessoas. Eu via assim em maioria mulheres venusianas em sua fisionomia, pessoas jupiterianas, marcianas, solares e até mercurianas. Os jupiterianos com seu status e dinheiro, os marcianos com seu físico militar, os solares com sorrisos e olhares brilhantes e os mercurianos com o bom papo e carisma. As cores desses planetas desfilavam no palco, revelando um equilíbrio do universo, que estava as vezes nas músicas, no espírito do conjunto inglês. Não precisa ser astrólogo para saber que cada pessoa é uma estrela naquele céu da pista de dança, seja qual for o ambiente.
A vida dança e a linguagem dos movimentos e a terapia é feita pelo corpo. Não há maior prova de inteligência carnal que a dança. O corpo se mostra, o rebolado revela extroversão física, a bioenergia trafega. Mesmo para a cura se é sugerida a dança, que traz um novo tônus e resistência aos músculos e ao físico como um todo. Além da liberação de hormônio de prazer, há todo um funcionamento fisiológico que decorre daí. Diferente de algum exercício físico ou esporte, não há competição ou esforço demasiado, nem o estresse de cumprir uma meta, uma série ou ganhar algo. Apenas se é um meio onde a energia trafega e dionisiacamente se participa da evocação do deus dançarino.
Mas as conjunções estavam presentes, casais revelavam a união cósmica, amigos também. A sintonia e a sincronicidade traduzem grupos que falam a mesma língua, que dançam na mesma órbita. Não que sejam iguais, mas que há tal encontro de energias que essas pessoas sorriem e ficam mais felizes nesses ambientes, após uma semana de trabalho e certa superficialidade de sua vida. A música é arte da mais pura, como uma marcha o rock'n roll é alimento energético, juventude que fala, um espírito aquariano e de temperamento sanguíneo. A leveza se traduz nos pés, saias revelam algo que deseja também leveza, e rostos lisos na maquiagem, e beleza a leveza da Afrodite que ganha as competições de beleza do Olimpo.
Em meio a isso estava eu, saturnino-filosófico observando, contemplando a verdade que para a maioria passava batida, pela sua entrega ao voluptuoso e boêmio momento desse show, onde as verdades místicas e saberes ocorrem intensamente, curando e libertando, em verdadeira terapia, bem como uniões astrais de harmonia, que passam batidas aos não iniciados nos conhecimentos esotéricos. Também tentava uns passos, desajeitado, observava, mas despercebido eu era a mente que fala ao corpo, apesar do mundo valorizar muito mais esse último, naquilo que chamei de inteligência carnal. Após a dança vieram outras danças àquelas pessoas, certamente, na noite das estrelas onde planetas se encontram, estrelas aquecem e cometas deixam seu rastro na abóbada dos espíritos de todos. Saturno é o tempo que parece invisível, o filosófico tempo que me tomava em possessão naquele momento. Contudo dançarei mais tarde, quando as pessoas já desistirem pelo espírito rápido que têm, enquanto eu estarei cada vez mais jovem, desafiando a foice de Saturno/Cronus.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mistério é a verdade


Mistério é a verdade



Jesus disse “EU SOU o caminho, a verdade e a vida”, ou o Cristo falou assim revelando esse mistério. Mas já em hinos egípcios, bem como em muitas religiões pagãs era comum um Cristo-luz oculto, através de culto de fogo-luz que foi interpretado pelo povo como culto ao Sol. Mas os mistérios ficaram reservados a iniciados e esse fogo-luz não estava exteriormente, mas sim interiormente, na união com Deus. Osíris em Cristo, Mitra em Cristo, Odin em Cristo e assim por diante. Santo Agostinho já havia dito que antes de Cristo o cristianismo existiu.
Mas até onde esses mistérios foram velados? Nas parábolas, em imagens, ídolos, colunas e assim por diante. Mas a imagem não é a verdade, e por isso do Eterno proibir a reprodução de imagem nos mandamentos (Êxodo 20). Contudo o mistério é anterior ao povo hebreu e seu culto, vemos algo muito parecido com a Lei Mosaica nas Leis de Ma'at, do antigo Egito. Mas é em Osíris (que se pronuncia osirisis) que está a ressurreição traçada. O mistério está na parte não recuperada por Ísis de seu corpo, por guardar o fogo-luz. Lá estava a Sarça de Horeb, a Coluna de Fumaça, a luz do Senhor. E Mitra (dos Persas) passou por uma última ceia, sobreviveu ao Dilúvio e foi arrebatado ao céu no final, semelhante ao Elias bíblico. Havia os 7 céus dos pagãos que depois foram retratados na escada de Jacó.
A mãe de Krishna era Mariana, e este nasceu desta virgem que permaneceu virgem. Sempre a mãe do homem-deus, do Cristo é uma virgem. Isso também teria ocorrido com Hórus, que foi homem e também existiu. Mas esse mistério se revela no Espírito (Santo) que se une na Matéria (Maria, Ísis, Vesta, Mariana etc) para por fim usar da morte para chegar a ressurreição. Isso pelo povo pagão foi interpretado como o Sol ressuscitando a toda a manhã após morrer na noite, mas na verdade é o mistério da luz interior que une ao Pai, e isso sabe o iniciado. Como disse Cristo que para orar se devia trancar em teu quarto e orar em segredo, em silêncio.
Os doze do Zodíaco foram transformados em doze apóstolos ou doze tribos de Israel, os sete planetas em sete anjos, sete igrejas do Apocalipse, sete em alguma passagem bíblica. Não se tratavam de planetas do modo como pensamos, mas de arquétipos. Restou ainda a mitologia para representá-los. As características particulares de cada um desses anjos ou apóstolos revela de longe características de Júpiter, Marte, Vênus e assim por diante. Os mistérios estão e sempre estarão mais vivos do que nunca. Pois Ele, O Cristo (Cósmico e interno) não veio para revogar a Lei, mas para cumpri-la. Mas o revelado sempre esteve com suas imagens, com algo que apenas refletia os mistérios. Cada religião assim estava adaptada ao povo e ao seu entendimento em cada época. Se o cristianismo não for da última época, também há de ser algo para cada povo. A verdade sempre permanece, pois está em espírito, não em templos de religião x, y ou z. Está antes no homem, que é imagem e semelhança do Deus Vivo. Nos mistérios.