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quinta-feira, 3 de março de 2011

Nossa missão cósmica

Nossa missão Cósmica


           
Chegamos num tempo em que a sociedade perdeu-se de seu mais íntimo desígnio, de sua missão Cósmica evolutiva.  Vejo-me como porta voz de forças que desejam uma mudança, em prol do amor e da fé, mesmo que vestida de misticismo e da plêiade de mestres que me inspiro. Não apenas pelos estudos dentro de uma sociedade iniciática, ou como escritor, mas mesmo sem nenhum órgão exterior que represente essa senda, vejo que devemos caminhar para o encontro com nosso ser, a fim de vivermos em paz e espalharmos essa paz entre aqueles que convivem conosco, desde os de nossa família, dessa constelação espiritual que nos abraça com carinho ou mesmo na severidade tem seu ensinamento, ou, como as pessoas com quem convivemos e assim trocamos experiências das mais variegadas, a fim de compreendermos nossa pluralidade existencial. A missão Cósmica parece ser uma rede onde todos dependemos de todos, onde não existe defeito, pecado ou julgamento.
            Jesus ensinou que na mesma medida em que julgarmos, seremos julgados. Assim  quando vemos nossos irmãos tropeçarem no caminho, não devemos condená-los frente as nossas regras limitadas de moral, mas perdoa-los e amá-los, uma vez que serão certamente julgados pela justiça dos homens, pelas leis naturais e cósmicas. A pluralidade existencial faz dos indivíduos uns úteis, outros não tanto ao mecanismo capitalista, as modas e mesmo aos ideais ilusórios de quem acha que normal é ter beleza física e conviver socialmente, quando na verdade tudo é normal aos olhos do Cósmico. Uma pessoa aparentemente deficiente pode nos dar mais lições sobre a vida e sobre nossa fé do que aqueles que divertem-se na sua beleza e conquistas, que a oda tanto divulga através da TV, Internet e redes sociais. Um místico não deve assim querer julgar uma pessoa de aproveitadora, deficiente, perfeita ou quer que o seja, uma vez que tem de ter “olhos para ver” que todas as coisas provam a sua senda, são tentações no deserto dos 40 dias.
            O mundo anda confuso, as pessoas refletem em seu microcosmo essa confusão. Não apenas o problema do meio ambiente ou aquecimento global, nem as crises no Egito e países limítrofes, que de ditaduras rumam para a democracia, mas toda essa época atual é especial a que busquemos a sabedoria, ensinamentos elevados, também com a ajuda da Internet. Podemos ajudar centenas ou até milhares de pessoas por esse meio, doar mensagens de otimismo, criar vínculos de amor. Sabemos de tudo em tempo real, nossa comunidade global está cada vez mais sincronizada, vemos que a paz ou guerra mundial estão todos os dias frente ao nosso peito, em notícias que não mais nos afetam. Estamos anestesiados, ou somos levados a isso. Contudo, o materialismo vem crescendo, vem anulando cada vez mais a intuição, a inspiração humana, seu amor, seu desapego as coisas passageiras e supérfluas. O ter superou o ser, o corpo a alma, o ódio o amor.
            Devemos receber conhecimentos dos mais diversificados e aproveitar o que leva-nos a sermos pessoas melhores, que nos preserve o mundo, esse ente vivo, e a convivência com quem amamos e com quem não nos inspira simpatia. Vemos que todos os dias surgem crimes revelando o lado primitivo e cruel das pessoas, mesmo certos costumes apoiam a violência  e a exploração. Não perdure a fome mundial, não existam mais miseráveis: essa devia ser nossa meta. Devíamos ensinar nossos filhos a amar as mulheres, não a torturá-las – assim como as mulheres a ter certa independência e a respeitar os homens. Devíamos ensinar nossos filhos que o amor alimenta mais que colecionar bugigangas, que vestir o que a moda dita, ou mesmo ter mil conquistas, que são mais competição que afetividade, quando estes ficam em festas. O nosso tempo isola as pessoas, faz delas seres virtuais, não humanos, mas arquivos, mensagens, fotografias digitalizadas.  Não devemos usar de religiões e espiritualidade como um mercado, pois assim pode-se encontrar mais ajuda em um shopping center que em uma religião.
            Nossa missão Cósmica tem de defender um modo de vida (modus vivendi) onde o ser humano tenha mais felicidade, onde  não seja julgado pelo salário, pela casa, automóvel ou qualquer quinquilharia que possui. São coisas que corrompidas serão pelo tempo, que enferrujam e apodrecem. A personalidade-alma do homem não apodrece, ela fica cade vez mais reluzente e gloriosa. Nem a fama deve nos guiar, pois todos somos especiais, e mesmo um mendigo tem mais valor que todos os bancos desse mundo, pois encerra a sabedoria divina, um ser humano, Adão.
           

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