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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meu amigo viu fantasma

MEU AMIGO VIU UM FANTASMA!!!!



Um relato interessante recebi há alguns dias de uma amigo, C., que disse ter visto nas proximidades do cemitério uma loira pela qual teria passado a pé e que ao olhar para trás, viu que esta entrou correndo no cemitério, mas ao desviar olhar, percebe que esta desapareceu. Este me ligou um tempo depois e perguntou o que deveria ser, e não respondi nem queria arriscar alguma explicação ao fenômeno. Parece que semelhante a “lendas urbanas” de loiras pedindo carona que desaparecem, noivas, vultos etc, está cada vez mais ignoradas em virtude da vida moderna, onde a razão toma cada vez mais o lugar de reinado. Para os antigos, que talvez fossem supersticiosos, as coisas eram corriqueiras, e não havia o espanto de se ver um fantasma, pois era um assunto tratado muitas vezes, mesmo que envolto em lendas e mitos. A metapsiquica e a parapsicologia trouxeram um pouco desses fantasmas para o aspecto científico, estudando a princípio fenômenos espíritas, materializações. Vejamos.
Segundo Oscar Quevedo, aquele mesmo do “isto non ecxiste!”, parapsicólogo, trata seriamente do tema e o chama de fantasmogênese, que é sim existente, existe, mas que segundo ele não se deve ao além (nada de morto ou espírito), mas a ectoplasma, espécie de substância que sai do corpo de um paranormal, um dotado, e que isso pelo vapor adquire certa forma e parece se manifestar em um raio de 50 metros, ainda semelhante a mover objetos (casas mal assombradas?), fenômeno chamado de telergia. Contudo o fenômeno é passageiro, pois usa da energia do médium-paranormal-dotado. Isso tudo está fotografado, foi estudado e há boa informação no livro “As forças físicas da mente”, desse autor.
Outra questão é que pode ser fantasma de vivo. Uma projeção mental ou ideal materializada. Pois há um caso de um senhor que doente se materializou para a esposa (em Campinas, SP), em espelho perto da cama, mesmo a 300 km de distância! Isso acho que em livro “A face oculta da mente”. Talvez uma imagem via telepatia (projeção psíquica), seria uma explicação mais simples. Mas há coisas que talvez não se expliquem por esses fenômenos, como antes falei em 50 metros e agora vem o fato de 300KM. Voltamos ao espiritismo, mas as explicações ficam sem nexo, como um espírito que já se reencarnou muitas vezes com variadas personalidades e ainda se identifica como um Sócrates, Paulo etc. Mas o espiritismo tem avanços, principalmente com vários profissionais da psicologia que aderem a esse ponto de vista. Ouço uma rádio espírita pela parabólica, e todas pegam isso, bastando regular, a rádio Boa Nova, que agora ouço um locutor falando de vários estudos e temas de psicologia. Mas um fantasma seria um espírito em seu corpo quase material, chamado de perispírito pelo espiritismo. Isso se dá por um fluido animal e um universal que se combinam e provocam a manifestação ou fenômeno, isso precisando de uma pessoa (o médium). E espíritos mais materializados, mais materialistas teriam essa facilidade de aparecer mais. Já a parapsicologia ainda é um bebê. Então explicar os fantasmas não parece por esse caminho algo muito pleno ainda, pelas lacunas e contradições, e nem o espiritismo parece muito completo.
O antigo ocultismo já explicava os fatos, mas muito estava em segredo, presente na escola dos mistérios, hoje continuadas por sociedades secretas. Porém bem mais científicas e cuidadosas, não ousando tanto nas explicações. Há dois anos ou mais tento estudar algo teórico de magia, o que me mostrou outro lado das coisas. Já na Índia os fenômenos extraordinários eram bem mais comuns, talvez por muitos terem conhecimento desses poderes inerentes ao ser humano. Lá se fala em linga sarita, que é o duplo-etérico, o corpo astral, que se manifesta como um fantasma. Aqui a coisa toma outro rumo. Isso não se dá por morto ou além, mas por alguém vivo que se projeta de alguma forma, muito rara, mas que acontece. Mas a magia classifica um rol de entidades e seres do mundo espiritual ou astral, muito mais vasto que espíritos de mortos. O mago, por exemplo, se bem treinado, pode criar um fantasma para seu auxílio, um um “elemental artificial”, que pode ter função de proteção, informação etc. Mas há ainda os demônios, que se manifestam por animais, ou homens que se transformam nesses animais e vêm dos mesmos.
Há ainda o defunto desse corpo astral, que não é mais utilizado, e isso é o que vemos mais na forma de fantasmas ou se manifesta – isso é chamado de cascão astral. “Mas como?”, alguém pergunta. Quando uma outra entidade usa desse “defunto” espiritual, sendo quase sempre um elemental (que às vezes se encarna como ser humano). Logo nem todos as “pessoas” são seres completos (microcosmos). O fantasma segundo outros é uma forma mais grosseira de luz astral, que é meio que o mesmo que o linga sarita ou corpo etérico. Vestimos assim mais veículos, não apenas o corpo físico e uma alma. Ainda há um autor que fela em personalidades intrusas, sub-personalidades que podem agir à distância. E um mago pode projetar na mente de outra pessoa alguma imagem ou mesmo situação. Contudo não acredito existir um mago por perto de meu amigo. O fantasma da loira é assim algo que não explicamos de pronto, mas que selecionando essas doutrinas podemos encontrar aquela que se encaixaria, estando o corpo astral ou cascão talvez como o mais possível. Exista a possibilidade de um grupo de pessoas criar uma egrégora por idealizar uma loira, e essa vir a ter certa vida (isso acontecia com antigos deuses..). Então as possibilidades são muitas, e explicar o fenômeno é possível, mas com uma visão interdisciplinar, e levando em conta o saber dos antigos, como o da magia, uma vez que ainda não temos uma ciência avançada nesse sentido. E antes talvez começar por explicações como sonho acordado, alucinação, projeção, sugestão, paranormalidade, para depois irmos a que eu citei, a magia e ao ocultismo. O fantasma, mesmo assim nos provoca medo, talvez por desconhecermos seu paradeiro, e a loira é por fim mais inteligente que nós todos.



Fontes

Oscar G-Quevedo – O poder físico da mente, volume II
Oscar G-Quevedo – A face oculta da mente
Curso de Magia – J.R.R Abrahão




Um comentário:

  1. Com certeza me deparei diante do fenômeno da fotogênese. Mas o que me impressiona é que parecia tão real. Quando eu e ela nos encaramos ela entrou correndo no cemitério, corri até a mureta para ver onde havia se metido e eis que não havia ninguém. Ela tinha uma excelente aparência e ao mesmo tempo se me representava ser uma miragem. Obrigado pela comentário. CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY

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