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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Atraímos aquilo que respeitamos

Atraímos aquilo que respeitamos


Atraímos aquilo que somos. A nossa aura se envolve daquilo que se identifica, de modo que plasma a troca de energias com outros seres, objetos e indivíduos. E respeitamos aquilo que somos, é o nosso espelho que está naquilo que respeitamos, um espelho moral.
E respeito é uma forma de tornar relevante o valor do ser humano, sua dignidade. Há respeito quando não mais se trata o outro como objeto, como meio para satisfazer o próprio ego. Quando satisfazemos o ego usando das pessoas não mais as estamos respeitando, e assim as afastamos.
A lei hermética da polaridade funciona à medida que o mundo é mental, então atraímos pelo pensamento. Claro que isso não significa que por eu pensar um avião caindo o mesmo agora irá cair aqui encima da rádio. O processo envolve contato com subconsciente e com leis cósmicas muitas das quais ainda desconhecidas da humanidade. Antigos magos e alquimistas conheciam essas leis, e mesmo o magnetismo universal, o grande agente mágico, azoth.
A parapsicologia fala em telergia, que seria uma energia muitas vezes materializada, em raio de ação (que move objetos etc) espécie de fluido ou vapor, que muitas vezes cria vultos e fantasmas. Essa energia parece que envolve as pessoas em determinada célula e que faz as trocas de pensamentos, intuições, atrações. A paixão e o amor se devem em grande parte por esse agente de atração. E sem respeito não há relacionamento.
Também às vezes atrai o que desrespeita. Vemos que inimizades criam muitas vezes laços tão fortes quanto amizades e ódios são tão fortes quanto amores. Nada mais verificável que maldições, invejas e outras ações para atrair e isso tudo por desrespeito, por não conciliar o diferente, uma metanarrativa diversa do difamador.

Nietzsche disse que por admirar demais as virtudes dos outros, podemos perder o sentido das nossas. Antes de tudo devemos assim nos respeitar, fazer com que sejamos respeitados. Apenas respeitar os outros pode ser ato parcial, pois podemos pelo auto-desrespeito não gerar confiança. E na desconfiança há a repulsão, não a atração.
Geralmente o que atrai é o interesse, seja por prazer, dinheiro, vantagens várias. O respeito fica geralmente para segunda opção e as pessoas cada vez mais se lançam de cabeça no primeiro impulso. Na atração sexual é muitas vezes o desrespeito que a coisa acontece, não no respeito.
Disse Emerson que devemos desaprender nosso conhecimento do mundo. Vejo que uma série de preconceitos geram a atração e aquilo que se respeita, pois muitas vezes se respeita o rico desonesto e se desrespeita o trabalhador humilde e honesto. A aparência das vestes, o carro novo, tudo isso gera mais respeito, mas um respeito ilusório.
Raimundo Lulio disse quem obedece o não sábio, não é sábio. Poderia se dizer que  quem respeita o não sábio, não é sábio.
Sêneca disse que é tarde para poupar só quando resta o fundo da garrafa. Vemos que se deve respeitar enquanto temos a estima das pessoas, e quando vemos seu real valor, não por interesse, mas pelo que realmente é.

(Programa de rádio Filosofia é liberdade, que vai ao ar aos sábados 21:40 horas)

Um comentário:

  1. Para atrair é preciso acolher e ser humilde. Para rechaçar se deve resistir: "resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4,7). A atração é atração do semelhante. Honra gera honra e respeito gera respeito. os zombeteiros e escarnecedore são sempre exatamente os mais ignorantes. O Senhor Deus seja vossa força, Mariano. CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY

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